Quem já viu boa parte dos filmes de Quentin Tarantino sabe que ele tem um estilo próprio, inigualável, que te proporciona experiencias cinematográficas incriveis recheadas de originalidade. Este estilo é bem marcante, e está presente em todos os seus longas, criando assim uma marca registrada (com sangue). Vou listar essas características a seguir:
- Violência divertida- Em todos os filmes do Taranta, há violência, não podemos negar, mas as cenas de violências são conduzidas de tal maneira que não chegam a chocar muito e nem estão lá a toa, elas tem um objetivo perante o filme então não fica aquele lance trash demais. E muitas das vezes ele usa o humor negro para ameniza-las, o que é pra mim o maior feito do diretor, fazer um cara cortar a orelha de outro de um jeito engraçado (Cães de Aluguel)!
- Diálogos nada a ver que tem a ver!- Os roteiros de Quentin são magníficos. Ele não escreve de forma teatral forçada, ele faz com que as palavras sejam bem naturais, adequando-as ao personagem, e adequando os atores aos personagens, de forma que tudo pareça bem real, nada robotizado. E esses diálogos começam de forma completamente banal, nada que tenha a ver diretamente com a história, sendo esse um truque esperto que ele usa para caracterizar melhor seus personagens, de modo que de acordo como a conversa entre os personagens se desenvolvem você pode identificar suas personalidades, o que é genial.
- Trilha Sonoras fodásticas- Quentin Tarantino é O CARA em questão de trilhas sonoras. Ele é um dos poucos que conseguem sicronizar tão bem as músicas com o desenrolar das histórias, dando o ritmo certo para as cenas, sejam elas de ação, de tensão ou de comédia. Suas trilhas sonoras são empolgantes, quem viu Kill Bill sabe do que eu estou falando, as lutas são por si sós inacreditáveis, com a músiquinha de fundo então faz você ficar com um sorriso de satisfação imenso, te tranzendo uma sensação que só os filmes dele proporcionam. O início de Pulp Fiction é simples porém vibrante graças a música Misirlou de Dick Dale que chega a arrepiar de tão cool. Dentre os hits mais conhecidos de seus filmes estão: “Little Green Bag” de George Baker (Cães de Aluguel), “Girl, You’ll be a Woman soon” de Urge Overkill (Pulp Fiction), “Across 110th Street” de Bobby Womack (Jackie Brown) e “Malaguena Salerosa” de Chingon (Kill Bill 2).
- Parcerias que funcionam- Ele costuma trabalhar com os mesmos atores em vários de seus filmes, criando laços afetivos entre eles, como é o caso de Uma Thurman, considerada sua musa que já trabalhou com ele em 3 filmes (Pulp Fiction, Kill Bill 1 e 2), Michael Madsen que trabalhou em 2 (Cães de Aluguel e Kill Bill 2) e Samuel L. Jackson que trabalhou em 3 (Pulp Fiction, Jackie Brown e Kill Bill 2).
- Referências pops- Ele gosta de fazer em seus filmes referências à outros filmes, e até mesmo à modinhas da época, transformando seus filmes em verdadeiros caldeirões pops, o que eu acho que é o que faz seus filmes parecerem tão cools. Muitos tem a coragem de dizer que isso que ele faz é plágio, isso porque não entendem a real intenção do cara. Quem faz plágio é aquele que copia “disfarçadamente” algo já criado e torce para que as pessoas não notem isso (James Cameron em Avatar), o que é totalmente o contrário da intenção de Quentin, ele faz referencias em seus longas à outros filmes que fizeram parte da vida dele e torce para que alguém note isso e veja a homenagem que ele está fazendo, pois acima de tudo, o cara é apaixonado por cinema.
- Roteiros bem trabalhados- Ele é um cara muito preocupado com suas histórias, que são sempre incriveis. Um recurso que ele gosta muito de usar é o roteiro não-linear que é usado abundantemente em Pulp Fiction e Kill Bill, que dão um ritmo no filme espetacular, mexendo com nossa memória e nosso raciocínio. Outro ponto forte de seus roteiros são suas falas de efeitos que saem das bocas dos cinéfilos com frequencia, como “Say what again motherfucker!” e “We should have shotguns for this kind of deal”, que são sensacionais!
Bem, acho que estes são as características mais fortes e presentes nos filmes dele, e que eu mais admiro, acredito que muitos outros também acham a mesma coisa. E deixo com vocês esse video incrivel que resume bem tudo que eu falei:
um dos diretores mais originais e cools que o cinema já viu: Quentin Jerome Tarantino, conhecido hoje apenas por Quentin Tarantino.
um dos diretores mais promissores dos anos 90. Em 95, ele dirige uma cena do filme Four Rooms, junto com outros 3 diretores, filme que não fez muito sucesso. Depois de um tempo, em 97 é lançado seu 3º filme, Jackie Brown, que fez sucesso mas não agradou tanto quanto Pulp e Cães, alguns ainda ousaram dizer que ele “perdeu a mão” na hora de dirigir. 6 anos depois, Tarantino volta a toda calando a boca de todos que o criticaram com a estreia explosiva de Kill Bill, um dos maiores filmes de ação de todos os tempos, sendo muito bem elogiado pela crítica e pelo público, fazendo de Kill Bill um dos mais famosos dele.
são bem interessantes pelas suas propostas.
ótima deixa para que eu faça posts relacionados à ele, coisa que eu já vinha pensando em fazer já faz um tempo. Farei uma pequena biografia do cara e direi o porque de eu gostar tanto dos filmes que esse cara faz, além de inaugurar mais uma tag no blog, entitulada Quentin Motherfucker Tarantino!
O que dizer sobre Watchmen? Melhor HQ já feita. Melhor filme de heróis já feita. Um dos melhores filmes do ano passado. E com certeza um dos filmes de ação mais cabeça que você já viu e verá na tua vida! Esse é um filme que chega próximo da perfeição e conseguiu o grandioso feito de agradar aqueles que nunca tinham ouvido falar da HQ e principalmente aqueles que a leram, o que é sempre o mais complicado.
passado e do presente. Quando ele restabelece a conexão com sua antiga legião de combatentes do crime - um confuso grupo de super-heróis aposentados, dos quais apenas um possui poderes verdadeiros - Rorschach percebe que existe uma conspiração abrangente e perturbadora com ligações com o passado que eles dividiram e catastróficas conseqüências para o futuro. Sua missão é proteger a humanidade, mas quem protegerá os vigilantes?”
trazendo eles para o momento tenso da guerra fria, o que é simplesmente genial! E nada no filme é “romântico”, tudo é relatado de maneira bem crua, sendo as vezes cruel, aguçando a crítica forte da HQ. O legal do filme também é que ele é bem maduro, é um filme de super-heróis para adulto mesmo, tendo cenas fortes de violência e sexo, mas com propósito acima de tudo, não são cenas a toa.
semi-deus, mas fora ele, os outros são bem “normais”, tendo problemas como os nosso, psicológicos e físicos, o que dá ao filme todo esse ar de realidade, mesmo que alternativa. E os personagens em si são muito bons, são personagens irônicos, incrédulos da bondade humana, que fazem as leis à sua maneira, tentando “salvar” os fracos e oprimidos.
boca aberta e é no fundo bem amargurado, mas se comporta de um jeito extremamente foda, sendo o cara “cool” do filme. Ele é bem egocêntrico e imoral, não ligando muito para os outros e fazendo o que bem entender quando quiser, chegando a ser malígno em certas partes em cenas que explodem fúria na tela que é muito bem entonada pelo seu intérprete Jeffrey Dean Morgan que rouba o filme mesmo tendo uma participação relativamente pequena.
filmes como Kill Bill, 300 e Laranja Mecânica. Tudo é muito bem trabalhado, por incrivel que pareça o Dr Manhattan não ficou ridículo como muitos esperavam, e os efeitos nas partes de ação são ótimos, acompanhando lutas bem coreografadas seguindo o mesmo estilo de 300, que foi dirigido também por Zack Snyder. O filme também tem um estilo dark, meio noir, mas de maneira bem sútil, mostrando em todo instante uma cidade devastada pelos maus costumes. Outra coisa que deixa o filme ainda mais interessante é a trilha sonora envolvente que vai de Bob Dylan à Leonard Cohen.
revê-lo, não sei quando, e então postarei sobre as metáforas de Watchmen, que eu acredito que não são poucas.
Sem dúvida um dos melhores suspense/terror do ano passado, A Orfã consegue inovar num gênero que ultimamente só quer saber de jogos torturantes, zumbis e crianças pálidas pertubadas.
uma força acima de suas compreensões.
Coadjuvante pelo filme, e conquistou toda a minha atenção pela sua atuação formidável. Agora, em A Orfã, quem rouba a atenção, com toda a razão no filme é Isabelle Fuhrman, a promissora atriz que interpreta Esther. Ela a interpreta de maneira adulta e cruel, e ao mesmo tempo disfarçando o que ela realmente é, perfeitamente. É uma atuação mirim que deve ser lembrada. Foi uma performance que precisou da dedicação do diretor, pois não deve ser nada fácil fazer uma criança se tornar uma psicopata, fria e calculista sem que isso a traumatize.
imaginamos, o seu final esclarecedor é de explodir a cabeça, e ver quais eram os verdadeiros planos da garota e seus motivos para fazer tais coisas é impressionante.
É, amigos cinéfilos, podemos dormir descansados agora, a cerimônia do Oscar fez a escolha certa: optou por premiar um filme realmente bom, inovador e profundo. O grande ganhador da noite foi Guerra ao Terror, desbancando o odiado por mim, Avatar! O evento, em si, foi bem justo nas premiações, não foi perfeito, nunca é, há algumas que eu discordei, mas num geral foi bem legal, foram escolhas bem sábias, e ver Guerra ao Terror ganhando em categorias que não eram esperadas e ver a cara do Cameron indo aos poucos ficando séria não tem preço! Vou comentar melhor a partir da lista dos ganhadores a seguir:
mesmo que deviam ter pensado melhor nas categorias de roteiros. E também deviam ter saído mais prêmios para Bastardos Inglórios, foi um filmaço. A cerimônia foi muito divertida, graças a dupla de apresentadores hilários, Steve Martin e Alec Baldwin, que entra muitas coisas fizeram uma paródia de Atividade Paranormal e zoaram todos os indicados da noite. Muito engraçado mesmo, não vejo uma edição tão engraçada assim desde aquela que foi apresentada pela Ellen Degeneres! E ainda teve momentos estranhos, como o Ben Stiller vestido de Na’vi para entregar o prêmio de melhor maquiagem, sendo que Avatar nem tinha sido indicado para categoria, mas ficou foda! Então é isso, agora o rumo do cinema está bem decidido, espero ver sempre filmes que desafiam, que inovam, que tentam a todo instante aprimorar e privilegiar cada vez mais a sétima ARTE!
Sabe quando você antes de ver o filme já sabe que ele será bom e depois que vê o filme, percebe que ele é melhor do que pensava, Distrito 9 é um desses raros exemplos de filmes que cumprem o que prometem e vão além das expectativas. Com uma dinâmica que lembra um documentário e uma história que vai muito além do que parece, Distrito 9 consegue seu lugar no Oscar com 3 indicações: Melhor Filme, Roteiro Adaptado e Edição.
realizar um despejo geral, o que cria atritos com os extra-terrestres. Durante este processo Wikus Van De Merwe (Sharlto Copley), um funcionário do governo, é contaminado por um fluido alienígena. A partir de então ele se torna um simbionte, já que seu organismo gera algumas partes extra-terrestres. Com o governo desejando usá-lo como arma política, Wikus conta apenas com a ajuda do extra-terrestre Christopher para escapar.”
idealizada da situação, ele afunda de cabeça nas reais consequências de um acontecimento polêmico como a chegada de aliens no planeta. Tudo é muito convincente, desde a aparência dos extra-terrestres até a decisão que o governo toma no filme, deixando o filme mais sério, mais maduro. E também, tira aquela nossa visão “Independence Day”, nada de naves espaciais ultra modernas cheias de luzinhas piscantes azuis e verdes, o filme nos apresenta aliens fudidos, com aparelhagens fudidas, sujas, estragadas, aumentando o realismo da situação desesperadora em questão.
separa os aliens dos humanos, colocando eles no Distrito 9, que vira uma favela. Esse engajamento do filme e sua visão crítica dessa situação “passada” é sem dúvida o ponto forte do filme, e ainda ajuda a definir quem são os verdadeiros mocinhos e vilões da história, fazendo a inversão. Antes, éramos nós os coitados que os Aliens invadiam e atacavam sem piedade, agora quem estão sofrendo são eles, e nós somos os impiedosos que causamos toda a destruição, pegaram a analogia?
humanos, com uma explicação mais plausível do que a usada por Avatar, e também gera uma luta mais equilibrada, ambos tem boas armas, qualquer um dos lados podiam vencer, em Avatar os humanos tem mega naves com bazucas saindo para todos os lados enquanto os Na’viados tinham arcos e flechas infinitas que saiam do rabo deles, e ainda venciam, cadê a verossímilhança? Se é para termos a 1º ficção científica premiada com o Oscar de Melhor Filme, que seja Distrito 9! #morteaAVATAR
O típico filme inglês Educação é glorificado e ao mesmo tempo apunhalado pela crítica que por mais que elogie o filme em vários quisitos, diz que não vê motivos para o que o filme fosse indicado a Oscar de Melhor Filme desse ano. Acho que também penso assim, adorei o filme, é bem legal de assistir, mas não chega a ser um filme Oscariano (acabo de inventar). Embora, ficaria muito mais satisfeito se este filme ganhasse no lugar de Avatar, assim como qualquer um dos outros indicados. #morteaAVATAR
e inteligente Jenny, interpretada graciosamente pela indicada ao Oscar desse ano Carey Mulligan, que é uma esforçada aluna cujo pai praticamente à obriga a demonstrar excelência em tudo que faz para assim garantir sua vaga na renomada Oxford. Sua vida então não tem tanta graça, vive para os estudos, mas nos “tempos livres” aprecia arte como nenhuma outra de sua idade, principalmente arte francesa, desde pinturas à músicas, isso tudo meio que escondida de seu pai, que não quer que ela gaste seu tempo com “bobagens”. Tudo muda quando ela conhece o bon vivan David, relativamente mais velho que ela e que a introduz num mundo de diversões e prazeres artísticos e culturais, fazendo ela repensar sobre o seu futuro idealizado por seus pais.
Como boa parte dos filmes ingleses, Educação tem um charme embriagante, isso se deve em parte por Carey, que com sua interpretação doce, porém madura da adolescente Jenny, nos encanta a cada frase, a cada semblante, a cada sorriso tímido que dá, justificando sua indicação ao Oscar. E ela, ainda por cima, adora falar francês, o que a deixa mais charmosa, me conquistando de vez. (Acho que tenho uma queda por francesas, européias em geral, mas principalmente por francesas, sei lá) [mais uma coisa que vocês não dão a mínima].
Mais um drama sobre história de vida difícil indicado ao Oscar desse ano, Um Sonho Possível conquista o público pela sua abordagem simples, comovente e bem humorada.
nos dá esperança, ao saber que ainda existem boas pessoas nesse mundo podre. É meio difícil de acreditar nisso tudo, mas no final do filme temos imagens da família comprovando isso tudo, o que mexe muito com a gente. E não é um filme que apela muito, não é melodramático, é bem leve e divertido, tem ótimas tiradas a todo instante, então você o assiste numa boa, ele te desarma, e assim você, no final, quando digere aquilo tudo, se emociona facilmente, o que é um grande truque o longa.
condiz perfeitamente com a da personagem, e suas expressões conseguem dizer mais que monólogos, acho que isso é o que faz de uma atuação boa. A performance dela me lembrou muito a Julia Roberts no papel da Erin Brockovich (que a premiou, by the way), quem viu sabe que há como comparar, é bem interessante. Um Sonho Possível foi indicado também na categoria de Melhor Filme (lógico, se não, não estaria nessa minha meta)!
Mais um ótimo filme da Maratona do Oscar, Silêncio dos Inocentes é um dos meus filmes de perseguição à psicopata favorito, porque tem na sua fórmula: um ótimo roteiro de base, atuações magníficas, cenas de ação de tirar o fôlego, um visual gelado aterrorizante e um dos maiores vilões de todos os tempo, Hannibal Lecter, vivido por Anthony Hopkins na atuação mais marcante de sua vida.
sinistro com o canibal enjaulado que transpira tensão. Clarice aceita a proposta de Hannibal, mas fica a cada encontro mais abalada com as coisas que Lecter diz, e sente a cada instante que ele está entrando aos poucos em sua mente.
Hopkins), Atriz (Jodie Foster) e Roteiro Adaptado, conseguindo então os 5 prêmios mais desejados da noite.
psicopata canibal calmo,inteligente e perspicaz, que repara cada detalhe e consegue delinear com isso o perfil da pessoa num segundo. Foster também mantém sua força e se impõe no filme, não se deixando ser apagada por Hopkins. Ambos encorporaram muito bem seus papéis e ficaram marcados por eles para sempre.
para nos proporcionar uma experiência como esta. Sua frase mais memorável, entre inúmeras, é “Um recenseador uma vez tentou me testar. Eu comi seu fígado com grãos de ervilha e um bom Chianti.”Ele dizendo isso é delicioso (péssima palavra), é inevitável fugir daqueles olhos psicóticos fixos, chega a dar arrepio.
Faltam poucos dias para o Oscar, e poucos filmes que eu ainda tenho que assistir antes do grande evento, e este foi um da lista que me surpreendeu, em vários aspectos, me surpreendeu muito. Não é uma típica história de jornada de vida difícil, Preciosa inova no meio de contar os acontecimentos, com uma edição bem legal nos mostrando outros pontos de vistas interessantíssimos.
demonstra um ótimo rendimento em matemática, despertando a atenção da diretora, mas o fato de estar grávida a leva a expulsão, só que Claireece não sabe que essa pode ter sido a melhor coisa da sua vida. A diretora então recomenda que ela vá à uma escola alternativa, onde vê que em sua imaginação pode estar a resolução de seus problemas.
tanta abundância nos filmes de hoje. Quero destacar a estreiante Gabourey Sidibe e a Mo’Nique, ambas indicadas ao Oscar, uma de Melhor Atriz e outra de Melhor Atriz Coadjuvante, que tiveram desempenhos excelentes, cada uma com sua forma excepcional de atuar, sem se forçar a mostrar sentimento, simplesmente sentiram e deixaram as palavras sairem naturalmente, demonstrando um ótimo trabalho do diretor, também indicado ao Oscar, Lee Daniels. Outra atuação motherfucker é a de Paula Patton, que faz a professora da escola alternativa que se mantém rígida e firme diante da situação de Claireece e a ajuda a ser mais confiante e segura, além disso, o filme nos dá ótimas cenas dela deixando a sua imagem de durona de lado ao encarar a realidade absurdamente difícil e triste de Preciosa. Agora, pra mim, a atuação que mais me surpreendeu e simplesmente calou a minha boca preconceituosa foi a da Mariah Carey! Quando eu vi que ela ia fazer o filme, já pensei, “cantora pop, fazendo filme dramático, coisas que não combinam não costumam dar certo, bla bla bla”, e outra, o papel dela é de uma assistente social, “lá se vai a integridade do filme, não existem assistentes socias loiras gostosas que usam mini saias”. Mas aí fui ver o filme, quando ela apareceu pela primeira
vez eu mal a reconheci: cabelos pretos, sem maquiagem, roupas que disfarçam seus belos seios e acima de tudo atuando bem, com convicção, meu queixo caiu à uma altura de um metro e setenta! Não esperava mesmo, ela tá ótima, ela soube o que sua personagem era, como ela deveria se comportar, afastando-se completamente da imagem luxuosa da cantora. O papel dela é de uma assistente social que cuida dos casos de Preciosa e que tem no olhar uma imagem de cansaço representado pelas enormes olheiras que nos dá uma sensação de realidade impressionante, sei que ela nunca lerá isso, mas dou os parabéns a ela!
deve levar a estatueta, embora eu torça para qualquer uma das duas atrizes de Amor Sem Escalas indicadas (Vera Farmiga e Anna Kendrick), tenho que ser sensato e ver que a possibilidade de Mo’Nique ganhar é bem maior.
Continuando com a minha promessa de assistir e postar sobre todos os indicados do Oscar de Melhor Filme desse ano, me deparei com o novo filme dos Coen, Um Homem Sério, que não me agradou nem anteriormente nem posteriormente de eu assistir ao filme. Realmente não gostei, mas é bem feito, tenho que reconhecer, e sua história tem lá sua originalidade, então, adivinhem, prefiro que ele ganhe no lugar de Avatar! #morteaAVATAR
problemático e rebelde; e ainda Sarah (Jessica McManus), sua filha, que constantemente pega dinheiro de sua carteira para uma futura cirurgia plástica no nariz. Sem saber o que fazer, Larry busca os conselhos de três rabinos.” No desenvolver da história, ela se mostra bem diferente dos filmes que tratam de dramas familiares (nunca espere algo convencional dos Coen), é um filme bem firmado na religião judáica, e bem reprimido, então acho que é por isso que eu achei tão tedioso.
mas há mais coisas além dessa simples camada, se alguem descobrir, divida conosco :D. O filme é engraçado em certas partes, afinal é categorizado muitas das vezes como uma comédia, mas ele tem momento realmente, perdoem o trocadilho, mto sérios, e também nem chegam a emocionar, então fica nesta linha 0 fellings, o que não me agradou muito. O final é igual aos demais filmes dos Coen, não é uma grande cena final com o protagonista tomando a paixão de sua vida nos braços e dando-a um beijo de tirar o fôlego, não, é aquele final cortado grosseiramente, por assim dizer, as coisas ainda rolarão mas não serão mostradas. O filme foi indicado à 2 Oscars: Melhor Filme e Roteiro, acho que não leva nenhum.