quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Listas para fechar a década!

Como o tempo passa tão rápido eu não sei, só sei que ele passa, e quando percebemos fechamos mais uma década. Estou bastante animado, é a 1° década que sinto por inteira, então pude conferir de perto toda a evolução desse período, em muitos aspectos. Como é de praxe, farei a lista dos melhores filmes da década, numerando aqueles que realmente fizeram a diferença e ficarão marcados na história com certeza. Além disso, farei alguns pequenos comentários da década, além de outras listas específicas. Bem vamos lá, rufem os tambores!

TOP15 Ação
1°-Kill Bill 1
2°-Os Infiltrados
3°-Watchmen
4°-Bastardos Inglórios
5°-Cidade de Deus
6°-Sin City
7°-Tropa de Elite 2
8°-Era uma vez no México
9°-Dia de Treinamento
10°-A Identidade Bourne
11°-Colateral
12°-Revolver
13°-A Prova de Morte
14°-Machete
15°-O Procurado

No genero ação, muita coisa boa aconteceu, embora tenha se chegado no ápice da vulgarização do estilo com filmes enlatados como Carga Explosiva e Velozes e Furiosos, ainda surgiram grandes filmes para salvar a pátria. Podemos perceber que os filmes passarão a ser mais violentos, cruéis, e infelizmente passaram a representar melhor a realidade desse jeito, o que acabou gerando bons titulos como Os Infiltrados, Cidade de Deus, Dia de Treinamento e Tropa de Elite 2.

TOP 10 Aventura
1°-Batman- O Cavaleiro das Trevas
2°-Harry Potter 7 p1
3°-Piratas do Caribe
4°-O Código Da Vinci
5°-Batman Begins
6°-Senhor dos Anéis 2
7°-Harry Potter 1
8°-Indiana Jones 4
9°-Senhor dos Anéis 3
10°-Harry Potter 3

Nessa década é incontestável que houve o predominio de sagas no cinema. Sejam elas vindas de livros ou simples continuações, as séries cinematográficas tomaram conta do pedaço e fizeram um bom dinheiro para a industria do cinema. Com muitas séries boas e ainda mais séries ruins, essa 1° década do milenio foi marcada por falta de originalidade e ganancia, onde poucos titulos salvam e nos deixam respirar um pouco mais aliviados.

TOP 15 Comédia

1°-Todo Poderoso
2°-Pequena Miss Sunshine
3°-Simplesmente Amor
4°-Trovão Tropical
5°-Sideways
6°-500 dias com ela
7°-Simplesmente Complicado
8°-Obrigado por Fumar
9°-O Diabo Veste Prada
10°-Superbad
11°-Sim, Senhor
12°-Se Beber Não Case
13°-Click
14°-As Loucuras de Dick e Jane
15°-Escola de Rock

No campo da comédia tivemos ótimos titulos, que prezavam pelo bom roteiro inteligente e sacadas espertas, conseguindo ainda nos fazer rir, ou seja uniu o útil ao agradavel. Podemos perceber uma onda nessa década de filmes desbocados que mostram realmente como as pessoas agem no seu dia, o que realmente dá um bom rsultado na tela, levando o público a risadas orgásticas, como exemplo temos Superbad, Se Beber não case e Pagando Bem Que Mal Tem. Além disso, boas comédias ácidas foram feitas, nos deliciando com tiradas irônicas do nosso cotidiano, como por exemplo Obrigado Por Fumar, Simplesmente Complicado, Trovão Tropical e O Diabo Veste Prada.

Drama

1°-Na Natureza Selvagem
2°-Sobre Meninos e Lobos
3°-Notas Sobre Um Escandalo
4°-A Rede Social
5°-O Fabuloso Destino de Amelie Poulain
6°-Os Excentricos Tenenbaums
7°-Senhor das Armas
8°-Vicky Cristina Barcelona
9°-Uma Mente Brilhante
10°-A Rainha

Cada vez mais as pessoas ficam mais complexas, e sendo assim os dramas acompanham essas mudanças, se tornando mais densos e tratando de temas mais polêmicos como podemos perceber em filmes como Na Natureza Selvagem, Sobre Meninos e Lobos, Notas Sobre Um Escândalo, A Rede Social e Vicky Cristina Barcelona.

Suspense/ficção/terror

1°-A Origem
2°-Instinto Secreto
3°-Amnesia
4°-Jogos Mortais
5°-Ilha do Medo
6°-Efeito Borboleta
7°-Os Outros
8°-Halloween
9°-Donnie Darko
10°-A Orfã

Graças a diretores com neurônios, essa década foi muito bem marcada com ótimos filmes cabeça, como os excelentes A Origem, Amnésia, Efeito Borboleta e Donnie Darko. O que manchou essa década foi a grande banalização dos filmes de terror, que não se aguentam mais em continuações clichês. Um ótimo exemplo disso é Jogos Mortais, que é uma obra prima do terror que acabou se perdendo na sua ganancia na tentativa de lucrar sempre mais lançando filmes que cada vez mais se afastam do seu propósito original.

Animação/Infantil

1°-Toy Story 3
2°-Up
3°-Monstros S.A
4°-Madagascar
5°-Pequenos Espiões
6°-Os Incriveis
7°-Shrek 2
8°-A Fantastica Fabrica de Chocolates
9°-A Era do Gelo
10°-Procurando Nemo

Com as nossas avançadas tecnologias de últimamente, o cinema de animação está cada vez melhor, ainda mais com roteiros inteligentes, que entretem tanto as crianças quanto os adultos, criando verdadeiras obras primas como Toy Story 3, Up e Monstros S.A.

Agora vamos para o momento que todos esperavam,a grande lista final que numera os 10 melhores filmes lançados entre 2000 e 2010:

TOP 10 Melhores da década

1°Kill Bill
2°Batman Cavaleiro das Trevas
3°A Origem
4°Na Natureza Selvagem
5°Bastardos Inglórios
6°Cidade de Deus
7°Os Infiltrados
8°Watchmen
9°Amnésia
10°Todo Poderoso

Não tinha como, o topo pertence a apenas um filme, o filme mais importante pra mim de todos: Kill Bill! Sua originalidade e toda a sua edição fazem dele um filme perfeito! É o melhor filme da década, sem tirar nem por.

Espero que tenham gostado das listas, qualquer reclamação ou comentário façam o favor de posta-los aqui, lembrando sempre que eu só listei filmes que eu realmente vi, sendo assim, muitos não entraram por causa disso. Quanto ao melhor filme do ano, sem medo digo que é Inception, não fiz uma lista de melhores do ano porque não vi boa parte dos bons filmes (que vergonha), então só afirmo isso. Que venha uma nova década cheia de novidades para o mundo do cinema, que ele continue evoluindo e se tornando cada vez mais apaixonante, dando motivos para malucos como eu continuar a viver. E que venha a melhor época do ano! AS PREMIAÇÕES!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Simplesmente Amor- Simplesmente o melhor filme natalino!

Vai chegando o natal e os filmes natalinos começam a passar frenéticamente em todos os canais possíveis, de todos os filmes água com açucar um se destaca: Simplesmente Amor. Porque ele se destaca? Por não ser água com açucar, mas sim profundo e leve ao mesmo tempo, charmoso, picante e extremamente engraçado, além de ter uma história perfeita que condiz com o momento em questão e toca a todos! É inevitavel, pelo menos com um das histórias apresentadas você se identificará.

O filme faz o gênero “histórias que se cruzam”, coisa que eu realmente aprecio muito. Temos um elenco inglês de peso encarnando simpáticos personagens que tem seus rumos cruzados na época de natal, criando um grande laço que liga todos eles de maneira perfeita, sem erros. Entres as divertidíssimas histórias da trama temos: um roqueiro em decadencia (Bill Night- FODA) tentado voltar ao topo com um hit natalino, um homem (Liam Neeson) que perdeu a esposa tendo que cuidar do enteado (Thomas Sangster) que está perdidamente apaixonado por uma menina do colégio, o 1° ministro da Grã-Bretanha (Hugh Grant) que se apaixona pela sua assistente gordinha (Martine McCutcheon, que parece muito com a porquinha dos Muppets), um cara (Andrew Lincoln) que se apaixonou pela recém esposa de seu melhor amigo (Keira Knightley), uma mãe de familia (Emma Thompson) que perde o chão ao saber que está sendo traída pelo seu marido (Alan Rickman) e muitas outras histórias que te deixaram encantados com a sua originalidade e simplicidade ao falar das relações entre as pessoas, que pode ser bem dificil mesmo sendo extremamente simples.

O roteiro de “Simplesmente Amor” é brilhante, não há outra palavra que o qualifique melhor. Antes de vê-lo achei que seria mais um filme enlatado de natal que só se garante pelo elenco de peso e repete as mesmas histórias de redenções natalinas de sempre. Nunca gostei tanto de ter me enganado. As histórias são diferentes, inusitadas, e os personagens são reais, naturais, nada muito caricato, nos apegamos a eles, e isso é incrível. O que mais me impressionou foi o humor desse filme, que é diferente de outras comédias românticas, não sei explicar, também não é um humor inglês comum, é diferente, é um humor sínico e debochado mas que ao mesmo tempo se mantém elegante e inteligente, provocando gargalhadas incessantes (pode ter certeza, não estou exagerando). No seu humor podemos perceber um pouco do “preconceito” inglês sobre as outras culturas, há muitas piadas com a prepotencia americana e suas mulheres vadias, com a comida portuguesa suspeita, com os serviços de prostituição brasileira entre outras, mas nada que realmente ofenda, acabamos rindo junto.

Acompanhando o excelente roteiro, os atores estão perfeitamente encaixados em seus papéis, mostrando que realmente são ótimos profissionais. Além dos já citados, temos ainda no elenco Laura Linney, Colin Firth, Martin Freeman, Billy Bob Thornton, o Mr Bean Rowan Atikinson e o brazuka Rodrigo Santoro em mais uma participação monossilábica em filme estrangeiro (na época pelo menos, porque depois fez a Vera Verão em 300, ganhou renome, e começou a ter falas com 5 ou 6 palavras). Todos tem atuações sensacionais, cuja simplicidade impressiona e emociona. Bill Night se tornou um dos meus atores favoritos por causa desse filme, seu personagem debochado e egocentrico é o mais legal de todos. Depois dele temos o personagem de Alan Rickman, cujas tiradas secas são inacreditáveis de tão astutas. Martine McCutcheon é uma atriz que eu nunca tinha ouvido falar, mas me impressionou muito depois desse filme. Sua naturalidade e bom humor chamam muito a atenção na tela, encarnando muito bem a sua divertida personagem. Hugh Grant, Liam Neeson e Colin Firth representam o mesmo papel de sempre, mas o fazem muito bem, então não estragam nada. Emma Thompson dá um show de explosão interna de sentimentos, além de controlar muito bem a situação nos momentos de humor. Laura Linney é uma excelente atriz, e está particularmente perfeita nesse filme, seu papel era dificil e ela soube dar conta do recado. Keira Knightley não é lá grandes coisas, mas é tão bonita e seu sotaque inglês é tão sexy que dá vontade de morde-la, então, sim, a atuação dela é boa e com certeza extremamente importante para o sucesso do filme. Thomas Sangster é um ator mirim inglês muito famoso, suas atuações são sempre marcantes, apesar da idade suas atuações são plausiveis e espontaneas, e nesse filme não tinha como, tinha que ser ele no papel de menino apaixonado pela primeira vez, incrivelmente consegue ganhar de muitos atores trintões do elenco. Simplesmente Amor é um dos poucos filmes que conseguiu manejar tantas estrelas sem perder o controle da situação, eis um grande feito.

Para ferrar de vez com os nossos corações e amolece-los de maneira efetiva, o filme ainda conta com uma trilha sonora brilhante! Os melhores hits natalinos estão lá, assim como grandes músicas de amor, o que mantém o filme numa atmosfera perfeita, apaixonante e divertida. Depois do nosso clichê paragrafo final colocarei uma lista das melhores.

Simplesmente Amor é um filme emocionante, no sentido mais forte da palavra. Cada história é tão tocante que não há machão que resista. Quando vai chegando no clímax do filme, que é o conjunto do clímax de todas as histórias, a gente vai ficando com o coração na garganta! Todas as histórias se resolvendo, e a trilha sonora perfeita nos atinge como um soco, não tem como fugir, pelo menos uma lagrima você irá derramar, a não ser que não tenha coração. E o grande lance está nas pequenas coisas, nas pequenas demonstrações de amor, nos mais simples gestos que acabam se engrandecendo pela sua beleza e ingenuidade. Ver o menininho correndo todo o aeroporto para se encontrar com seu amor que está partindo, ver Hugh Grant lutando pelo seu país e pelo seu amor ao mesmo tempo, ver Colin Firth se declarando em português para a sua nova paixão portuguesa enquanto ela responde a ele em inglês, ver Andrew Lincoln se declarando em silêncio para a mulher de seu melhor amigo, ver Emma Thompson consolidando a ideia de ser traída, tudo isso junto num momento único de maneira belissima, nem sei como expressar os sentimentos que esse filme nos passa. A cena final, onde todos se encontram no aeroporto um mês depois finaliza muito bem o filme,fechando o circulo que começou exatamente naquele lugar, passando muito bem a mensagem que embora vivamos em tempos dificeis, se pararmos um pouco para pensar o amor está em todo lugar, basta ter olhos para ver. Simplesmente Amor é, sem dúvida, uma comédia romântica excepcional.

Simplesmente Amor é um daqueles filmes para ver com qualquer um, todos vão gostar, não tem erro. É um excelente filme para se ver com a namorada, a familia, amigos, sozinho, não importa, é um excelente filme para se ver, ainda mais nessa época tão legal que é o natal. Então como a minha frase de efeito final, simplesmente vejam o filme e simplesmente amem-o, assim como eu.

Músicas Fodas do Filme:

  • Christmas Is All Around- Bill Nighy (é basicamente a música tema, a melhor pra mim)
  • All You Need Is Love- The Beatles (numa das melhores cenas é entonado num coral surpresa no fim de um casamento, sensacional)
  • Bye Bye Baby (Baby Goodbye)-Bay City Rollers
  • Here With Me-Dido
  • Smooth-Santana.
  • Wherever You Will Go-The Calling
  • God Only Knows-The Beach Boys

domingo, 19 de dezembro de 2010

Manhattan-Pelo o que vale a pena viver

Uma das maiores marcas do célebre Woody Allen é o seu cenário predileto: Nova York! Nos seus filmes mais famosos e referenciais os personagens habitavam essa fascinante cidade que tinha o clima perfeito para as histórias neuróticas de Allen. O amor de Woody por NY é tão grande que ele fez um filme dedicado a cidade, “Manhattan”, uma de suas obra primas que mostram os relacionamentos complicados que surgem nessa tão misteriosa e agitada cidade.

As relações que se desenrolam no filme giram em torno de Isaac Davis (Woody Allen), um roteirista de um progama televisivo que namora uma menina de 17 anos, Tracy (Mariel Hemingway), mas que está insatisfeito com ambos (o emprego e a garota). Até que ele conhece a amante de seu melhor amigo, Mary (Diane Keaton), uma atraente e inteligente mulher que também se interessa por ele, iniciando assim um caso a parte, o que vai agitar bastante as coisas na vida de todos esses habitantes complexos de Nova York.

Sem perder o seu bom humor critico, Woody Allen tece uma envolvente história de casais se entrelaçando de modo que te entretem e ao mesmo tempo te faz pensar sobre o que realmente vale a pena viver, sendo uma verdadeira jóia do cinema americano. Outras marcas da era de ouro de Allen também estão presentes, como personagens neuróticos, trilha sonora a base do bom jazz e dialogos longos e referenciais que enchem tanto os olhos.

O legal desse filme é a visão retratada sobre os relacionamentos de hoje em dia, onde compromissos e valores não importam tanto e o que se busca na verdade é uma necessidade de aceitação do próximo, desmascarando toda a pseudo segurança das pessoas, mostrando como elas são inseguras e frageis, fazendo com que elas busquem relacionamentos que não queriam realmente, mas que forçam pela simples necessidade de afeto e atenção. Woody Allen é o Freud do cinema.

Por mais que a história gire em torno dessas complicadas relações, na maior parte das vezes, o que a câmera está focando não são os atores (excelentes diga-se de passagem), mas sim a cidade, seus pontos turisticos e seus melhores angulos, que se tornam verdadeiras obras de arte sobre a fotografia preto e branco muito bem escolhida por Allen.

Sem muitas delongas, Manhattan é um filme obrigatório para todo bom cinéfilo, ainda mais aqueles que apreciam uma boa comédia dramática reflexiva, coisa que Allen faz como ninguém. A sensação que temos após o longa é de compreensão e ao mesmo tempo confusão interna de pensamentos, e percebemos que o que vale na vida são as coisas que amamos de verdade, que nos fazem bem, e que nos amam de volta. Manhatan é um espelho das relações amorosas modernas.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Woody Allen- O gênio dos relacionamentos

 

Dia 1° de dezembro é o aniversário de 2 pessoas muito importantes para mim: eu (sem mim eu não vivo) e o mestre WOODY ALLEN. Não digo que ele é o meu diretor favorito, esse posto é de Tarantino, mas ele pode ficar tranquilo que o segundo lugar é dele com toda certeza! Nesse dia tão especial, decidi fazer uma homenagem a ele, postando aqui a sua biografia e cinegrafia, afinal, seus roteiros cujo tema central são as relações complicadas entre as pessoas sempre me encantaram e me influenciaram na minha vida, então lá vai!

Nascido no dia 1º de dezembro de 1935, Allan Stewart Konigsberg desde pequeno já se envolvia no mundo do entretenimento. Aos 15 anos, já como Woody Allen, o jovem começou a escrever para colunas de jornais e programas de rádio. Ao mesmo tempo, freqüentava a Universidade de Nova York, mas nunca chegou a se formar. Em 1964, Woody já era um respeitável comediante, tanto que um disco chamado Woody Allen, com as gravações de seus shows, foi indicado ao Prêmio Grammy. Sua primeira experiência cinematográfica aconteceu no ano seguinte, quando em uma dessas apresentações conquistou um produtor de cinema que o chamou para escrever e estrelar O que é que há, gatinha?. Como diretor estreou em 1969, com "Um assaltante bem trapalhão", e de lá para cá foram mais de 30 filmes, mantendo uma média de um filme por ano.

O primeiro filme premiado de Woody Allen foi Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (Annie Hall-meu favorito), que recebeu quatro Oscars (três para Allen, de melhor filme, roteiro e direção, e um para Diane Keaton, de melhor atriz).

Apesar de não ter comparecido em nenhuma das cerimônias em que estava concorrendo, Woody conquistou outro prêmio de melhor roteiro original, por Hannah e suas Irmãs, e recebeu outras 18 indicações em diversas categorias. Em 2002, no Oscar seguinte aos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, Allen finalmente compareceu à cerimônia para fazer uma homenagem à cidade de Nova York.

Nova York é o cenário de praticamente todos os seus filmes e lá é rodado outro clássico do cineasta, Manhattan, que recebeu diversos prêmios e conta com as presenças de Meryl Streep e, novamente, Diane Keaton, com quem teve um relacionamento.

A vida amorosa de Allen sempre deu o que falar à imprensa. Antes da fama, Woody Allen já havia tido dois casamentos e, por conseqüência, dois divórcios, com Harlene Rosen e Louise Lasser. Depois da fama, namorou várias importantes atrizes, que sempre ficavam com os papéis principais de seus filmes, até se firmar com Mia Farrow. Com a atriz ficou casado até 1997, quando começou um polêmico relacionamento com Soon Yi, filha adotiva de Mia, com quem está casado até o momento.

Fã de Ingmar Bergman, Groucho Marx, Federico Fellini, Cole Porter e Anton Chekhov, já trabalhou com Carrie Fisher, Michael Caine, Max Von Sydow, Martin Landau, Gene Wilder, Angelica Huston, Meryl Streep, Sydney Pollack, Judy Davis, Liam Neeson, Juliette Lewis, Alan Alda, Goldie Hawn, Edward Norton, Drew Barrymore, Julia Roberts, Tim Roth, Natalie Portman, Helen Hunt, Charlize Theron, Dan Aykroyd, Danny DeVito, entre outros.

Allen também é conhecido por lançar atrizes. Seu último lançamento de destaque foi Mira Sorvino, que conquistou o Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo papel dado a ela por Allen em Poderosa Afrodite

Dirigindo, escrevendo e atuando a maioria de seus filmes, Woody Allen encarna, na maioria das vezes, um judeu nova-iorquino neurótico e fracassado. Com alguns filmes otimistas e outros nem tanto, o cineasta consegue repetir os temas sem parecer repetitivo. Nesta linha, dirigiu filmes como: Sonhos Eróticos Numa Noite de Verão, Crimes e Pecados, Um Misterioso Assassinato em Manhattan, Todos Dizem Eu te Amo, Desconstruindo Harry, "Tiros na Broadway, A Rosa Púrpura do Cairo, além dos já supracitados.

Em 2000, iniciou um contrato com a DreamWorks que correspondeu com o que a crítica julgou ser sua pior fase. Apesar de realizar os divertidos Trapaceiros, O Escorpião de Jade, Dirigindo no Escuro e Igual a Tudo na Vida nessa fase, Allen nunca chegou a ser brilhante.

Depois do fim de seu contrato com a empresa de Steven Spielberg, Allen decidiu reatar o namoro com o drama. Primeiro veio a aproximação com o gênero, com o Melinda e Melinda, seguido de Match Point, que foi o primeiro drama do cineasta em 16 anos, que arrebatou muitos elogios da crítica. O longa recebeu quatro indicações ao Globo de Ouro, inclusive para Melhor Filme – Drama, e uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original. Match Point marca ainda por ser o primeiro filme de Allen passado em Londres e também o primeiro com a atriz Scarlett Johansson. O diretor retornou à comédia em seu projeto seguinte, Scoop, também com Scarlett.

Em 2008 lançou o filme Cassandra's Dream (O Sonho de Cassandra), um filme sobre dois irmãos com problemas de dinheiro que são contratados pelo seu tio milionário para assassinarem um inimigo dele. Foi um filme muito mal recebido pela crítica e considerado dos piores de Woody Allen. O realizador não atua neste filme.

Em 2008 realizou o sensacional filme Vicky Cristina Barcelona, também com Scarlett Johansson.

Além de comediante, diretor, roteirista e ator de cinema, Woody Allen toca clarinete semanalmente num bar de Nova York. Sua ligação com a música, principalmente com o Jazz, pode ser conferida em todos os seus filmes, dos quais é responsável também pela escolha da trilha sonora. Em 2002 participou, pela primeira vez, do Festival de Cannes, onde ganhou uma Palma de Ouro pelo conjunto de sua obra.

A parte de cima desse texto foi quase que completamente copiada de um site, ou seja, ctrl+c ctrl+v legal sem nenhuma ideia muito minha, então como é uma homenagem, agora escreverei com as minhas palavras o porque de elogiar tanto esse célebre diretor que foi um dos responsaveis pela minha paixão pelo cinema.

Woody Allen é um diretor que soube retratar as relações humanas como ninguem, seus diálogos são os mais próximos da realidade que eu já vi! Quando a gente vê um filme do Woody ficamos anestesiados com tanta riqueza de detalhes que fazem do longa extremamente semelhante com o nosso dia a dia por mais absurda que a situação passada seja! Além disso tudo, ele é um cara muito simpático, ver ele falando sem parar nos seus filmes, fazendo verdadeiros monólogos paranóicos é delicioso! Suas frases são as mais brilhantes, te fazem rir por muito tempo além de fazer criticas ferozes a sociedade em geral. Em sua vasta cinegrafia, a maioria dos seus filmes são verdadeiras jóias, cuja simplicidade impressiona e encanta qualquer um que tenha bom gosto. Woody Allen é um mestre na direção, roteiro e atuação, sendo um dos maiores ícones do cinema e um cara que sempre será lembrado por todos os cinéfilos como um gênio da sétima arte. Se um dia eu me tornar diretor, serei como ele, me identifico mais com ele, embora gostar mais do Quentin, acho ele mais parecido comigo. Que estranho, gosto mais de outra pessoa do que de mim mesmo?!

“Não quero entrar em nenhum clube que me aceite como membro”

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