Obra prima de Woody Allen, essa comédia romântica nada convencional conquistou publico e critica e levou muitos prêmios, além de elevar Allen a condição de gênio cinematográfico.
A história monta as características que passariam a ser marcas registradas do diretor como exemplo a própria trama de “Noivo..”: humorista judeu paranóico que mora em Nova Iorque conhece uma garota diferentemente interessante, se apaixona e a partir daí várias situações cômicas acontecem. A história é em resumo isso, mas o interessante desse e de outros filmes do Woody é que durante o longa o personagem dele (Alvy) interage com o telespectador, contando sobre seus relacionamentos frustrados do passado, experiencias traumaticas da sua infância entre outras histórias q dão ao filme uma leveza sem tamanho. A excêntrica garota por quem Alvy se apaixona é Annie Hall (Diane Keaton) q também se apaixona por ele e assim começam um relacionamento instavel até o último e brilhante monólogo do filme, e até lá a inteligencia e o humor andam juntos.
O que eu mais gosto no filme, não só nesse mas na maioria dos filmes do Woody, são os dialogos e os monólogos, que são feitos com a mais pura sagacidade tendo frases geniais em cada cena, e como são ditos com muita velocidade, principalmente quando são falados pelo Allen, toda vez que vemos os filmes percebemos coisas novas, entendemos tiradas mais subjetivas e conseguimos cada vez mais adentrar nesses mundos paranóicos criados por Woody Allen. Nas partes mais interessantes do filme, em q Alvy fala direto com o público, tudo pode acontecer. Ele pode voltar no passado e visitar sua antiga escola, pode contar com a participação de famosos, conversar com estranhos como se fosse um jornalista preenchendo uma pesquisa, pode virar um desenho animado, enfim, é como se estivessemos na cabeça do personagem, onde tudo é possível (e paranóico).
As atuações são perfeitas, Allen vive um personagem bem parecido com ele, então ficou muito natural, e Diane Keaton tem uma das suas melhores atuações e uma de suas melhores personagens que consegue expressar o q está sentindo com apenas um olhar, valendo mais que um monólogo inteiro de duas páginas.
Uma coisa q eu não entendi e achei ridiculo foi o título em portugues. Eu queria saber como que “Annie Hall” acabou se tornando “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”, podia deixar como no original! #tosco
Mas enfim, esse é um ótimo filme, que influenciou muitos outros do gênero, e até na brilhante série brasileira “Os Normais”, que em alguns momentos até chegou a copiar cenas e frases do longa. Então, como sempre, eu recomendo este filme a qualquer um q goste de humor inteligente que é transmitido com perfeição pelo gênio Woody Allen.
“O problema é que precisamos de ovos”
(spqm)
Fã assumido da série CSI, Quentin Tarantino se aventurou em dirigir o eletrizante episódio final da 5º temporada, que teve quase 2h de duração e é considerado por muitos (inclusive eu) a melhor história do programa. Eu considero o episódio como um filme, por isso está no blog, sem falar q não é necessário conhecer a série a fundo para entender a história, sendo assim é só assistir, como um filme!
com que os agentes tentem arranjar esse dinheiro do jeito deles. Mesmo com toda a quantia em mãos, o maníaco não está satisfeito, dando uma grande virada no meio do episódio, mostrando aos telespectadores algo nunca antes visto.
contínuo da história. Percebi q o lance do cara ser enterrado vivo foi uma prévia do que Tarantino faria (com maestria) em Kill Bill 2, numa das cenas melhores elaboradas q eu já vi e q faz com q você perca realmente o folêgo.
Nada mais a dizer, só assistam.Procurem nas locadoras q concerteza vão achar, o episódio está num dvd especial extra da série. A propósito, prometo falar mais de outros diretores sem ser o Tarantino ;D!
Este grande sucesso de 1987 deixou muitos homens preocupados com relação aos seus “affairs” extra-conjugais ao apresentar-lhes a psicótica Alex Foster, interpretada com maestria pela quase sensual Glenn Close. Sim, ao longo do post apareceram muitas piadas com relação a “exuberante” beleza de Glenn Close, exemplo: “é claro que o filme se chama Atração Fatal, basta olhar para a Glenn Close q o cara morre”. Já vou avisando q elas não terão graça, então ignorem e sigam em frente.
eles acabam tendo um caso tórrido e intenso (sexualmente para ele, e amorosamente para ela). Mas quando sua mulher volta, Dan não quer mais Alex, porém Forrest não aceita ser largada por estar apaixonada (lê-se obcecada) por ele. Então ela faz de tudo para continuar em sua vida, mesmo q seja de um jeito ruim, passando a ameaça-lo e a perseguir a sua família. Com muitas cenas de sexo e diálogos incríveis, este é um filme imperdível.
muitas ficariam no lugar dela, então, onde perde-se em sensualidade, ganha-se em profundidade (tô falando de atuação seus besterentos). Simplesmente assistam. Mas antes, uma última piada, essa é realmente sem graça, chega a ser infame, mas talvez numa outra situação seria até inteligente: Muitos confundem Atração Fatal com Instinto Selvagem, por ter nos dois Michael Douglas comendo mulheres assassinas psicóticas. Glenn Close foi chamada para fazer Instinto Selvagem, mas recusou, então Douglas foi até a Sharon Stone e perguntou: Are you opened?Because Glenn Close.(som de bateria quando alguem faz uma piada sem graça.)
Para você (inculto) q acha q filmes antigos não tem graça nenhuma, q eles estão antiquados e ultrapassados comparando com os de hoje e q comédia boa é a última q saiu, mude seus conceitos assistindo “O Jovem Frankenstein” uma paródia super inteligente do clássico do terror das telas e dos livros: “Frankenstein”.
paródias de hoje em dia, no jeito de pegar uma história rígida e transformarem-a em algo ridiculo, seja por exagero ou por um toque de realidade. E o q eu acredito ser o grande diferencial dessa paródia com as atuais, são as tiradas bem elaboradas e faladas sem perder o ritmo, transformando esse simplório filme numa grande comédia. Não estou dizendo q as paródias de hoje em dia não sejam engraçadas, a série Todo Mundo em Pânico é ótima, e alguns do seus “filhos” até q chegam a serem engraçados (Super-Herói, Uma comédia nada romântica), a diferença está no refinamento de “O Jovem Frankenstein” q não apela tanto em suas piadas, porém mantem o humor.
das comédias de Mel Brooks, q são na maioria paródias também, como por exemplo “Banzé no Oeste” e “Drácula-Morto, mas feliz” q agradaram muito público e crítica. Por isso eu aconselho a vocês a escolherem melhores comédias como essas ao invés de porcarias modernas como “Mulheres, o sexo forte” e “Guru do Amor”. Mas uma vez afirmo q, claro, existem ótimas comédias hoje em dia, mas tem algumas q exageram no rídiculo para serem engraçadas e acabam sendo apenas rídiculas! #ficaadica
Nas listas de melhores filmes de serial killer, esse filme tem q estar numa das posições do topo porque é realmente intrigante e pertubador, exatamente como um serial killer é.
suspense ao filme q nenhum outro conseguiu igualar, ouso dizer q até mais q Hitchcock (me perdoem), porque o cara manteu o filme tenso o tempo todo, e teve todo cuidado para q tudo parecesse pertubador, urbano, assustador, sujo e doentio. As mortes foram muito bem boladas criando coisas q jamais pensaríamos, tendo destaque o assassinato cujo motivo foi a luxuria, q foi realmente grotesco. E o filme no final dá uma puta virada te deixando perplexo com tudo q aconteceu e com o q o cara fez, quando você finalmente entende todo o propósito do maníaco e como ele foi meticuloso em seus planos.
Essa dramédia (Drama+Comédia, para os ignorantes) fala fundamentalmente sobre o conceito Carpe Diem (aproveite o dia, para qualquer um que viva no século XXI). Muitos filmes já abordaram esse tema q é realmente mto interessante e motivador q te faz querer tomar banho de chuva cantando “I’m singing in the rain”.
personagem do Robin Williams quando ele era ainda um estudante da Welton. Essa “organização” foi reinaugurada pelos novos estudantes, seguindo os passos do professor. O filme tem um final trágico, porém necessário para passar toda a filosofia do filme, tranformando ele num dos grandes filmes do cinema.
Se a vida fosse justa e as coisas ocorresem do jeito q nós queríamos, provavelmente vcs não estariam lendo esse post pq eu não o teria escrito (pelo menos não dessa forma) e nem hj, sendo q no momento eu estaria vendo “Bastardos Inglórios” a poucos metros de distância de Quentin Tarantino, mas enfim, merdas acontecem.
Em meados de final de agosto para setembro, li em sites de cinemas a noticia q me fez acreditar q coisas boas acontecem, mesmo q não façamos porra nenhuma para merece-las. A notícia era o seguinte: Quentin Tarantino iria vir para o Festival de Cinema do Rio de Janeiro para lançar o seu filme tão aguardado por mim, “Bastardos Inglórios”. Depois de 20 minutos de puro abestamento dizendo repetidamente “caralho q foda, não acredito” comecei a me informar mais sobre o Festival, vi como, quando e onde seria, e principalmente QUANTO $eria. Primeiramente era algo viavel, não sairia mto caro, o fato de um amigo meu morar lá no Rio ajudou mto- para quem não sabe é o Matt, talvez o unico leitor desse blog (provem q eu estou errado deixando um comentario =D). Então, continuei acompanhando as noticias e tals graças ao twitter do festival, e aparentemente a única coisa q ainda me impedia de ir era a fundamental permissão de meus pais, q podiam destruir todos os meus planos com uma única palavra.
um certo trauma da cidade desde o incidente de 2002 (última vez q eu realmente visitei a cidade) em q nosso exuberante Corsa roxo- apelidado carinhosamente de ameixa com rodas ou jabuticaba ambulante- deu problema perto de um presidio feminino e nós tivemos q esperar por volta de 1h pelo reboque, além disso, sabe quando vc diz q a situação não pode piorar ai começa a chover, então. Enfim, seria dificil convence-los a me deixarem ir, mas não seria impossivel. Aos poucos fui jogando a idéia, falando o quão importante seria para mim ir, como isso
marcaria para sempre a minha vida cinéfila, passando a ser um divisor de águas da minha adolescencia - exagerei mesmo, para persuadi-los – e assim fui indo. As respostas sempre eram “ vamos ver”, “depois eu penso”, o q por mais q não dava confiança, ainda tinha esperança, até q meus pais chegaram um dia e me deram um não definitivo. Minha reação imediata e interna foi: PUTA QUE PARIU, meus pais são muito paranóicos!
posso ver o Tarantino vcs tbm não podem, HAHAHAHAHAHAH”- mostrando toda a minha empatia e solidariedade com aqueles q não poderão mais ver o seu ídolo (>D). Brincadeira. Falando sério, eu achei uma grande sacanagem, teve gente de todo país comprando os ingressos por causa do cara, para vcs terem uma idéia, 2h depois da abertura da venda dos ingressos eles já haviam sidos esgotados, então chega o Tarantino, na atitude mais viadinha cometida por ele, dizendo q estava exausto de tanta viagem e por isso não vai vir, pô o cara é um gênio, mas agora foi mto escroto.