Muito tempo depois de ter estreiado no cinema, só agora eu finalmente vi o tão comentado filme do aclamado diretor James Cameron, que antes de seu lançamento já prometia revolucionar tudo aquilo que chamamos de cinema. E assim o fez, não posso negar, mesmo não tendo idolatrado o filme como alguns tenho que reconhecer que este filme é um puta trabalho artístico, sendo uma obra de arte, e não uma obra prima.
Normalmente, no segundo páragrafo eu escrevo com as minhas palavras a história do filme e tals, mas como neste caso a história é bem complexa e até mesmo confusa, preferi colocar a sinopse fornecida pelo filme:
“Jake Sully (Sam Worthington) ficou paraplégico após um
combate na Terra. Ele é selecionado para participar do programa Avatar em substituição ao seu irmão gêmeo, falecido. Jake viaja a Pandora, uma lua extraterrestre, onde encontra diversas e estranhas formas de vida. O local é também o lar dos Na'Vi, seres humanóides que, apesar de primitivos, possuem maior capacidade física que os humanos. Os humanos desejam explorar a lua, de forma a encontrar metais valiosos, o que faz com que os Na'Vi aperfeiçoem suas habilidades guerreiras. Como são incapazes de respirar o ar de Pandora, os humanos criam seres híbridos chamados de Avatar. Eles são controlados por seres humanos, através de uma tecnologia que
permite que seus pensamentos sejam aplicados no corpo do Avatar. Desta forma Jake pode novamente voltar à ativa, com seu Avatar percorrendo as florestas de Pandora e liderando soldados. Até conhecer Neytiri (Zoe Saldana), uma feroz Na'Vi que conhece acidentalmente e que serve de tutora para sua ambientação na civilização alienígena.”
Em questões técnicas esse filme atinge a perfeição, sendo assim deve levar todas as estatuetas técnicas do Oscar. É tudo muito bem trabalhado, cada detalhe tem sua importância, transformando Cameron num novo Peter Jackson. Queria ter visto o filme em 3D, o que deve ser uma experiência magnífica, o longa deve realmente ganhar “vida”
diante de nossos olhos. Se em 2D o filme já quase conseguiu esse feito, imagina em 3D! Cameron já havia conseguido escrever seu nome na história do cinema com seu grandioso Titanic, mas agora ele escreveu seu nome na história da tecnologia dos efeitos especiais. Os filmes que vierem a serem lançados agora com efeitos visuais beberá da fonte de Cameron, e será enquadrado como filme pós-Avatar, assim como ocorreu com os filmes depois de Matrix (pós-Matrix). O cinema não vê uma mega produção dessas desde de Senhor dos Anéis, por isso há tanto mérito para Cameron, que desde 95 vem criando um novo “mundo”, com
diferentes espécies, uma sociedade totalmente nova, com diferentes conceitos e formas de se relacionarem entre eles e com a natureza, o que é belíssimo na tela. Ouso fazer a comparação (estranha) que Pandora é a Terra Média do futuro! Ainda na área dos efeitos, Avatar tem uma fotografia estupenda! Pandora é um lugar incrível, não dá pra explicar o quão belo ele é. Lá é um ambiente todo natural, digamos assim, cheio de florestas e montanhas flutuantes, com uma fauna e flora exóticas, completamente diferentes das nossas e que se relaciona com os nativos de uma forma excepcional, como se fossem um único organismo vivo. Nisso o filme realmente agrada, e muito.
O filme é realmente inacreditavel visualmente, mas tem uma história que ao meu ver já está bem passada. Claro que não é
todo dia que vemos um filme em que os personagens criam avatares alienígenas para poderem se adaptar num lugar estranho para roubarem uma pedra estranha, claro, mas eu estou falando dos personagens e da história em si, tirando todas essas “excentricidades” em questão. Se formos avaliar é uma história que já foi contada diversas vezes, esse lance de amor proibido entre pessoas totalmente diferentes (levado ao extremo) está manjado desde de Shakespeare! Também é manjado a história do cara mauricinho q paga por algo que lhe vai trazer mais riqueza e destruir o meio ambiente, mas que depois se ferra no final e se arrepende de tudo. Ainda mais manjado de todos é a história do cara infiltrado que tem como missão se aproximar de uma mulher para obter
informações mas que depois acaba se apaixonando por esta e tem toda aquela carga melodramatica de “você me traiu, nunca me amou, bla bla bla”. O que eu quero dizer é que enquanto Cameron está mais preocupado com a parte técnica ele meio que se esquece do roteiro, o que é o grande mal dos blockbusters, deixando o filme mais “pobre” nesse sentido. Enquanto ele inova de um lado, copia de outro!
A história é simplesmente uma mistura de várias ficções cientificas, conseguimos perceber traços claros de diversos filmes
como Matrix, Jurassic Park, Alien, King Kong, A ilha, 2001 uma odisseia no espaço e por aí vai, tendo até semelhança com a história de Pocahhontas. Esses traços não estão na história necessariamente, na maioria das vezes eles exercem mais influencias na parte visual, nos aparelhos e nos cenários. Percebi traços também de Star Wars e Apocalypse Now.
Uma coisa positiva que eu aponto do filme é a metáfora que ele passa, q mesmo q já esteja muito usada hoje em dia, em Avatar gera um bom impacto, que é o grande debate homem X natureza, onde o homem ferra com a natureza e a natureza ferra com o
homem, bonito não? Pandora nada mais é do que o nosso meio ambiente (metafóricamente) e que nós destruimos para obtermos algo de valor, no caso a pedrinha estranha lá, e que assim como o nosso meio ambiente, revida contra nós e acaba, por fim, ganhando, não importando o quão tecnologicamente avançado estivermos. Outra lição que o filme passa é que não tem como nós tirarmos algo da natureza sem que ela não nos venha cobrar depois, o que deveria estar na cabeça de muitas pessoas atualmente. É muito legal ver no filme os nativos interagindo com
o ambiente em que vivem, sendo que nesse momento eles se mostram superiores aos humanos, pois eles são plenos, não precisando de bens materiais para serem felizes, pois vivem em harmonia com o lugar deles, é uma coisa foda, é o Cameron dizendo para nós nessa era de aquecimento global: Para vivermos bem devemos conviver bem com a natureza!
Há rumores e críticos que estão prevendo uma indicação ao Oscar
de Melhor Filme para Avatar. Eu posso até engolir uma indicação, mas se ganhar aí eu fico puto. O filme é muito “surreal” pra Oscar, não tem base pra isso, a não ser se for pela sua metáfora, mas mesmo assim ainda não se enquadra nos parâmetros do Oscar. Mas estou bem tranquilo em relação a isso, já que se for indicado ele provavelmente irá competir com filmes muito, mas muito mais superiores a ele, como Invictus do Clint Eastwood (bye bye Avatar) e o badalado Nine, cheio de estrelas ganhadoras de Oscar do calibre de Nicole Kidman e Daniel Day Lewis e que tem a cara do Oscar, so don’t worry about the thing..
Numa analise geral, Avatar é só bom! Ganha na parte dos efeitos, perde na história, então acaba no zero a zero, não fede nem cheira, pra mim é claro, mas eu aconselho a todos a virem esse filme enquanto está no cinema, pois é um filme que merece ser visto numa tela gigante com um som fodástico para assim podermos realmente senti-lo, se tiverem a oportunidade de verem em 3D não percam, deve ser uma experiência e tanto! No fim de tudo ainda levanto meu chapéu a James Cameron devido ao seu puta trabalho artistico, nunca esqueceremos.
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Já era tempo do cinema reviver as grandes histórias de detetives do século retrasado e que tanto entretinham seus leitores nas noites em que não se tinha televisão, estreiou sexta o novo filme de Guy Ritchie, Sherlock Holmes que mostra aos jovens (falou agora o Cid Moreira) quem é o tão falado Sherlock, grande detetive inglês das páginas dos livros de Sir Arthur Conan Doyle que era capaz de resolver qualquer crime com a ajuda de seu fiel escudeiro Watson.
que sempre está a um passo a frente.
As atuações estão ótimas, cada personagens teve um ator q mereceu, Downey Jr está ótimo no papel do irônico e astuto Sherlock Holmes, mas não rouba totalmente a cena, dando espaço a seu parceiro Watson, interpretado com calma e perfeição por Jude Law. E ainda temos Rachel McAdams no melhor papel da sua vida (minha opinião,claro) interpretando Irene Adler, que assim como Holmes é rapida e esperta.
Finalmente estou postando sobre um dos filmes que eu mais curto: Laranja Mecânica. É um filme único, diferente de todos os outros, dirigido pelo brilhante Stanley Kubrick que consegue num único longa fazer uma crítica à sociedade, nos chocar, nos emocionar, nos fazer rir e até ter alguns pesadelos bizarros com o estranho e violento Alex.
domícilo e homicídio. Ele não vai para prisão, mas sim para uma “clínica de reabilitação” para jovens deliquentes. Lá ele se empenha o máximo para “dançar conforme a música” dos seus superiores, de forma meio sarcátisca, porém sutil, conquistando a atenção e, de certo modo, a admiração dos padres e professores da clínica. Pelo seu “desempenho exemplar” e por seu antepassado de crimes pesados, ele é escolhido para um novo tratamento que dizia “curar” a má índole nas pessoas, o Tratamento Ludovico. Alex aceita fazer esse teste, em troca da redução do seu tempo penal. O tratamento consiste em exibiçoes de filmes violentos, que lembravam aqueles q Alex cometia anteriormente juntamente com medicações q lhe provocavam náuseas, mexendo assim com seu lado psicológico. Ele então começa ficar aterrorizado com as imagens q vê, seno que quando eles botam no fundo dos filmes como trilha músicas de Beethoven ele pira totalmente e acha um pecado fazerem isso com as músicas dele, indo assim até a sua
reabilitação total, quando ele está totalmente inocente e sem vontade nenhuma de cometer atos violentos, nem mesmo se for para sua proteção. Depois de uma apresentação a publico do tratamento oferecido pelo governo, onde botaram Alex à prova testando se ele cometia algum ato violento quando provocado, ele é liberto e recolocado na sociedade. Quando sai de lá, ele está totalmente desprovido de qualquer malícia, não reagindo a nada, ele não batia mais em ninguem, ou estrupava, pois só de pensar nessas coisas ele sentia vontade de vomitar, deixando ele então sem defesas. E agora ele vai ter q enfrentar todos aqueles q ele fez mal anteriomente q querem se vingar deles, inclusive seus “amigos”. Vai sendo assim até o final onde temos uma triste revelação sobre a sociedade.
Laranja Mecânica é um filme excepcional, que é adorado por muitos jovens, pois entre outros motivos é filme bem jovial realmente, além de ter uma carga punk extraordinária. É genial o contraste proposto por Kubrick ao misturar música clássica (algo belo) com cenas de violência pesada (algo ruim) numa perfeita simetria que chega a ser sinistra. Mesmo que o filme seja violento ele não é “trash”, ele não coloca a câmera focalizando os atos violentos, ele não é Robert Rodriguez, é uma violência sutil, onde nós não precisamos ver sangue para nos contorcer diante da tela, sendo este um dos maiores méritos do filme. Uma das cenas q eu mais gosto é a 1º
invasão q o filme nos mostra, na casa de um escritor, ver Alex chutando esse senhor ao ritmo de Singing in the Rain é, de uma forma estranha, muito divertido, pode até parecer sadismo meu ou sei lá, mas todos q eu conheço q viram esse filme também acharam divertida, é uma cena q choca mas ao mesmo tempo nos mostra algo novo e assim nos diverte (só vendo para entender).
Este é mais um filme que nos desafia a pensar no que ele realmente quer dizer, na minha opinião “filosofia de buteco” é uma grande crítica a sociedade formada pela nova geração, e mostra como o ato de tentar controlá-la e moldá-la é inútil, já q a própria sociedade fará com que tudo volte ao “normal”, já que ela mesma é errada e incentiva que as coisas ruins ocorram. Lembrando agora de uma das poucas aulas de sociologia em q eu permaneci acordado, é um teorema bem simples, de acordo com o filme, é impossivel mudar o individuo sem antes mudar a sociedade, o q também é impossivel, então, com todo respeito, fudeu! Falando sério, essa é a ideia q o filme tenta passar, a sociedade é vil, e
ela assim gerará individuos cruéis, pois isso é algo q a sociedade cultua e realiza, então de nada adianta fazer a “lavagem cerebral” em Alex, pois quando ele volta indefeso para a sociedade ele sofre todo tipo de violencia, sendo reeducado a esses moldes e voltando assim a ser violento, como ele mesmo diz, “estava definitivamente curado”.
Duas coisas que eu quero destacar do filme são: a trilha sonora q como já foi dito é composta por grandes clássicos de Beethoven, inclusive a 9º que dá um toque incrivel no filme, e o roteiro adaptado do livro homônimo de Anthony Burgess q é cheio de palavras criadas pela gangue, é um dialeto próprio deles, q mistura inglês britânico com russo e outras linguas, dando originalidade e individualidade ao filme.
orgânica, um ser vivo, sendo ela mecânica seria desnaturalizada, controlada, programada, assim como aconteceu com Alex, um ser vivo q foi controlado pelo governo através de um tratamento anti-violência. Legal né?
Sem dúvida, esse é um clássico do gênero cinema bizarro que poucos conhecem, mas que exerce um grande impacto na vida daqueles que o assistem por causa do tema que aborda que permanece atual após quase 80 anos: preconceito com os “diferentes”.
preconceitos.
Fortalecendo a minha tese de que filme de terror bom é filme de terror antigo, apresento-lhes o filme mais assasutador de todos os tempos: O Exorcista (1973). Para falar a verdade, ele não é tão assustador, mas eu o entitu-lo assim pelo número gigantesco de pessoas que admitem não terem coragem de assisti-lo apenas por seus rumores, o que demonstra todo o poder do filme.
flutua, realmente ela fica fora de si, sem falar que ela se auto mutila, ficando cheia de cicatrizes e com um rosto demoníaco, um close-up em seu rosto é perturbador o bastante para qualquer um.
vai lembrar dessas imagens. Não me esqueço até hoje da imagem de um demônio parecido com o Nosferatu passando pela tela do nada!
desejar em momento algum. Para a época, o filme deu o que falar, ainda mais por tratar de um baita “tabu” para a igreja, nos apresentando um padre meio sem fé que lida com o diabo encarnado numa menina que pratica atos indecorosos com um crucifixo! O filme também ficou famoso por vários relatos de pessoas que vomitaram nos cinemas e de pessoas que sofreram casos de possessões após assistirem o filme. Vai dizer que não gelou o sangue agora?
Outra curiosidade é que o seguinte: O Exorcista foi baseado num livro homônimo de William Peter Blatty, lançado em 71, que por sua vez foi inspirado em notícias sobre um garotinho de 13 anos que foi possuído pelo demônio, ou seja, baseado em fatos reais. Sentiu a força do filme?
Talvez um dos maiores filmes cults da ficção cientifica, Blade Runner consegue fazer a estranha mistura Noir+ficção futurista dar certo de um jeito incrível!
ncias (perceberam o paradoxo e a reflexão que o filme nos propõe?). Então, Deckard vai atrás desses replicantes para cumprir seu dever. No meio do caminho, numa visita a seu amigo e criador dos Replicantes Tyrell, Deckard conhece Rachael, assistente de Tyrell que não sabe que é replicante por ter memórias da sobrinha de Tyrell injetadas nela e que também não é delatada nem por Deckard e muito menos pelo Tyrell. Deckard começa a se interessar por ela, e continua a sua caça aos replicantes, matando um por um, até o revelador e interessante final do filme.
Mais uma ficção que consegue nos fazer pensar sobre várias coisas. Diferente de Planeta dos Macacos, Blade Runner nos faz pensar sobre nossas dúvidas existenciais e como elas nos fazem sentir. O filme consegue traduzir com perfeição esse sentimento de incerteza e depressão, de certa forma, que nós sentimos por nós não sabermos de quase nada sobre a vida realmente, que é o que os Replicantes buscam descobrir a todo instante, e até matam para descobrirem e também morrem por isso. A medida que o filme passa, é impressionante ver como os humanos vão ficando cada vez mais desumanos e os andróides cada vez mais humanos.
costumam ser todas iluminadas e totalmente tecnológicas. Blade Runner apresenta uma cidade obscura, negra e não tão moderna, não em todos os lugares pelo menos, não há mendigos high-tech como em outros filmes, as modernidades e as novas tecnologias estão ao alcance de poucos, que é como vai ser no futuro. O longa lembra realmente os filmes noir pelo cenário, e quando se alia a aparelhos futuristas fica uma ótima mistura na tela, tornando o filme único!
claro, por isso que ele foi chamado novamente para atuar e não substituído. Seria muito perigoso para um humano esse tipo de trabalho, então enviam um andróide também, que o realizará com mais perfeição e excelência. Uma prova que ele é Replicante (eu acho), é o lance do Deckard sonhar com um unicornio, que seria uma espécie de sonho pré-programado, e quando aquele outro policial deixa um origame de um unicornio no chão, momentos antes de Deckard e Rachael fugirem, seria como um aviso para Deckard que ele é um replicante e esse policial sabe disso. Conseguiram entender a ideia? Acho que tudo é piração da minha cabeça, mas como todos que assistiram a esse filme, tenho uma ideia própria sobre essa questão.
tripulantes serem caçados pelos macacos, o único que permanece vivo e consciente é Taylor, personagem de Charlton Heston, que consegue a atenção dos cientistas macacos amigaveis Zira e Cornelius que querem provar uma teoria e Taylor, de acordo com eles, é a peça chave para comprovarem sua tese. Mas eles terão problemas ao ter que enfrentar as regras impostas pela religião símia local e principalmente o grande vilão Dr. Zaius, que não quer q nenhuma mudança ocorra no Planeta dos Macacos. A medida que o tempo passa, fazemos mais descobertas sobre esse lugar bizarro até o momento final onde encaixamos tudo e entendemos a força e a polemica desse filme sensacional.