Encerrando com chave de ouro as análises dos filmes q aluguei no feriado de 7 de setembro eu apresento-lhes um dos filmes mais cult q eu já vi: Quero Ser John Malkovich.
“Original” é o adjetivo q melhor qualifica esse filme, graças ao roteiro inteligentemente maluco assinado por Charlie Kauffman autor do também não convencional “Adaptação”. A história é simplesmente esta: Craig, um titereiro (cara q controla marionetes interpretado por John Cusack) desempregado arranja um emprego de arquivista numa empresa estranha. Ele é casado com a esquisita Lotte Schwartz (Cameron Diaz), apaixonada por animais (não to falando do Craig) q o convence a ficar com o emprego. O “escritório” de Craig se localiza no andar 7 e meio, entre o andar 7 e 8, de modo q o seu teto é tão baixo q a todo tempo as pessoas tem q andar curvadas, mas isso não chega perto da coisa mais estranha dessa empresa. No trabalho, Craig conhece Maxine (Catherine Keener) por quem se apaixona perdidamente, mas é totalmente não correspondido. Num dia
aparentemente normal de trabalho, remexendo algumas gavetas, ele encontra um buraco na parede e decide averiguar até onde ele vai, e quando ele se da por si, vê q esta na mente de John Malkovich, vendo tudo q ele vê, presenciando tudo q ele esta vivendo por apenas 15 minutos, depois voltando a ser si mesmo. A partir daí muitas coisas acontecem, e o filme toma rumos q nós nem podíamos imaginar, sendo q a cada passo ele se abre em novas possibilidades até chegar num maravilhoso e genial final.
Durante as duas horas de filme, o longa ainda consegue tratar de questões como lesbianismo, amores obcessivos, livre arbitrio e até de certa forma vida após a morte. Kauffman conseguiu juntar tudo isso de forma brilhante, sem perder o ritmo ou deixar partes sem nexos, tudo no fim se encaixa.
O filme, por mais maluco q seja, passa uma mensagem bem
escondida por meio de metáforas e cenas meticulosamente montadas, oferencendo ao telespectador uma experiencia q poucas vezes ocorreram na história do cinema. Um dos momentos mais interessantes do filme acontece com a hilária cena em q o próprio John Malkovich entra no portal para o seu cérebro, já da pra imaginar (ou não) a confusão q vai dar. E outro ponto legal do filme é q ele, mesmo sendo um filme cabeça (sem trocadilhos), não é dificil de entender, tudo é auto explicativo e segue uma certa lógica (presente apenas no filme, é claro).
Além de ter sido super aclamado pela crítica, o filme ainda recebeu 3 indicações ao oscar, o de melhor diretor para o estreiante Spike Jonze, melhor roteiro para Charlie Kauffman e melhor atriz coadjuvante para Catherine Keener.
Olha se vc gosta de coisas novas, gosta de ver um filme com boas sacadas, ótimos dialogos e histórias totalmente fora dos padrões, “Quero Ser John Malkovich” é O filme q vc tem q ver o mais rápido possivel. A sensação de quando vc descobre o q esta realmente acontecendo e para q q serve aquilo tudo é muito boa, é o tipo de sensação q só um bom filme feito a partir de um roteiro genial e sagaz pode oferecer. Não adianta mais falar nada sobre o filme, porque não dá, vcs tem q ver para crer, entender e perceber o quão perfeito esse filme é. Assistam.

atual pelo seus 2 primeiros filmes, Cães de Aluguel e Pulp Fiction, seu filme seguinte, Jackie Brown, já era aguardado com ansiedade pelo seu recém formado grupo de fãs que esperavam mais um filme grandioso com todas as características presentes nos 2 filmes anteriores e ainda contando com um elenco estrelar com nomes como Samuel L. Jackson, Pam Grier, Michael Keaton, Bridget Fonda e com o louvavel Robert De Niro. Talvez, pelo filme ter sido tão aguardado, não atingiu as expectativas dos fãs que classificaram o filme como apenas “morno”. Quando eu vi o filme senti o mesmo, não que o filme não seja bom, ele é ótimo, tem uma boa história, bons personagens e tal, mas eu esperava mais de um “Tarantino’s Movie”.
pela Pam Grier. Mas num certo dia esse esquema acaba dando errado e Brown é pega com a mala cheia de dinheiro pelo policial Ray (Michael Keaton) e seu colega q oferecem liberdade em troca de sua ajuda para pegar Ordell, daí arma-se um grande plano. Na jogada ainda temos um recem saído da prisão amigo do traficante, interpretado por Robert De Niro num papel de certo modo escondido, temos também a “namorada” gostosa do traficante (lê-se fornecedora de prazer) vivida pela Bridget Fonda e Max Cherry, agente de fianças q se apaixona perdidamente por Jackie Brown.
Mantendo o seu estilo de fazer referencias a outros filmes ou escolas cinematograficas, Tarantino dessa vez ataca os filmes em que a maioria dos atores eram negros, denominados filmes “blaxploitation” que fizeram muito sucesso na década de 70 e que a Pam Grier se destacava.
sonoras frenéticas, e até mesmo chega a ser um filme pouco violento para o nível dele- basta ver uma cena de Kill Bill para entender o q eu digo. A única parte q eu consegui dizer “porra, taí uma coisa genial” foi o clímax do filme com toda a confusão do plano pra pegar o dinheiro, q ele, a cada tomada, mostra o ponto de vista de um dos participantes do golpe, de modo q vc só realmente entende o q aconteceu quando a camera mostra a visão do último personagem, o q na tela fica muito foda.
Uma das coisas q eu mais gosto em “filmes quebra cabeça” é aquela sensação de desnorteamento total até o final do filme onde o q vc achou q era, na verdade não era, sendo o q foi uma lembrança foi o presente alterado no futuro. É mais ou menos esse raciocinio q se tem ao assitir essa obra prima cult em todos os sentidos.
conhece a Dra. Kathryn Railly (Madeleine Stowe) q de inicio acha ele um verdadeiro louco psicótico, mas q acaba ajudando-o quando ve q as coisas q ele diz podem se realizar. Durante todo o filme acontecem muitos “Plot Twists” (viradas na história) até a chegada de seu final impactante e ambiguo, onde vc não tem mais certeza de nada.
apresentado é futuro, presente ou passado, segundo q tudo q se altera no passado, tem uma consequencia no presente, sendo assim, também no futuro, fazendo nossos neurônios ferverem. Outro ponto positivo do filme são as atuações, dando destaque a Brad Pitt q fez muito bem um maluco cheio de trejeitos e manias q roubaram as cenas algumas vezes.
disso, outras coisas acontecem q fazem com q todos os filhos, o pai e a mãe voltem a morar na mesma casa em q todos viviam antigamente, colocando todos em conflitos, o q gera muitas situações engraçadas. Os personagens por si sós são engraçados, pois são tipos realmente peculiares em todos os sentidos. Além da família do titulo, ainda encontramos como personagens secundários o psiquiatra Raleigh St. Clair (Bill Murray) q é casado com Margot, Eli Cash (Owen Wilson) q é o melhor amigo de Richie e q tem um caso secreto com Margot, mesmo sabendo q seu grande amigo é apaixonado por ela desde de criança, e Henry Sherman parceiro de negócios de Etheline q acaba de pedi-la em casamento.
demais para uma comédia e irreverente demais para um drama.