Continuando com a minha promessa de assistir e postar sobre todos os indicados do Oscar de Melhor Filme desse ano, me deparei com o novo filme dos Coen, Um Homem Sério, que não me agradou nem anteriormente nem posteriormente de eu assistir ao filme. Realmente não gostei, mas é bem feito, tenho que reconhecer, e sua história tem lá sua originalidade, então, adivinhem, prefiro que ele ganhe no lugar de Avatar! #morteaAVATAR
Não me darei o trabalho de escrever a história, que a propósito eu nem entendi tão bem, então copiarei a sinopse original: “1967. Larry Gopnik (Michael Stuhlberg) trabalha como professor de física na Universidade de Midwestern. Ele vê sua vida mudar radicalmente quando sua esposa, Judith (Sari Lennick), decide deixá-lo por Sy Ableman (Fred Melamed). Além disto, uma carta anônima ameaça sua carreira na universidade. Larry ainda precisa lidar com os problemas de Arthur (Richard Kind), seu irmão, que mora em sua casa e dorme no sofá; seu filho Danny (Aaron Wolff), problemático e rebelde; e ainda Sarah (Jessica McManus), sua filha, que constantemente pega dinheiro de sua carteira para uma futura cirurgia plástica no nariz. Sem saber o que fazer, Larry busca os conselhos de três rabinos.” No desenvolver da história, ela se mostra bem diferente dos filmes que tratam de dramas familiares (nunca espere algo convencional dos Coen), é um filme bem firmado na religião judáica, e bem reprimido, então acho que é por isso que eu achei tão tedioso.
O roteiro é bem elaborado, admito, e quer nos dizer algo, ele quer nos passar uma mensagem, isso eu sei, mas só não sei que mensagem é essa. Tem a mensagem óbvia do “não seja certinho”, mas há mais coisas além dessa simples camada, se alguem descobrir, divida conosco :D. O filme é engraçado em certas partes, afinal é categorizado muitas das vezes como uma comédia, mas ele tem momento realmente, perdoem o trocadilho, mto sérios, e também nem chegam a emocionar, então fica nesta linha 0 fellings, o que não me agradou muito. O final é igual aos demais filmes dos Coen, não é uma grande cena final com o protagonista tomando a paixão de sua vida nos braços e dando-a um beijo de tirar o fôlego, não, é aquele final cortado grosseiramente, por assim dizer, as coisas ainda rolarão mas não serão mostradas. O filme foi indicado à 2 Oscars: Melhor Filme e Roteiro, acho que não leva nenhum.
Eu não recomendo o filme para aqueles que não são cinéfilos. Vai ter gente que vai gostar do filme, sem dúvida, judeus talvez, mas para a pessoa que conhece os Coen por Queime Depois de Ler ou Onde Os Fracos não tem vez o filme não trará grandes emoções e será rapidamente categorizado como “filme mais chato que a pessoa já viu”. Um Homem Sério para mim é Queime Depois de Ler sem as piadas, e Onde os Fracos Não Tem Vez sem o suspense e a ação, então, já visualizou o resultado. Assistam, talvez, para conhecer um pouco mais sobre a cultura judáica, porque não?
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