Quando descobri a existência desse filme, lendo o livro “1001 filmes para ver antes de morrer”, fiquei surpreso por nunca ter ouvido falar dele. Mesmo tendo um elenco estrelar e um roteiro brilhante, o filme lançado em 2001 foi simplesmente esquecido, talvez por não ter atingido o publico alvo q esperava uma comédia loucamente engraçada do tipo “desligue sua mente e sorria”, pelo fato de contar com atores q tem seu lado cômico muito bem desenvolvido, como Ben Stiller, Gene Hackman, Anjelica Huston, Owen Wilson, Luke Wilson, Bill Murray e Gwyneth Paltrow. Não estou dizendo q o filme não é engraçado, pois ele é, mas q não foi bem aceito pelo “povo” q esperava rir mais.
O filme conta a história da irreverente família Tenenbaum q era composta pelo casal Royal (Gene Hackman) e Etheline (Anjelica Huston) Tenenbaum q tiveram dois filhos, Richie (Luke Wilson) e Chas (Ben Stiller), e ainda adotaram Margot (Gwyneth Paltrow). Os três foram bem sucedidos desde de crianças, cada um em sua área, Chas era o gênio das finanças, Richie o expert em tênis e Margot uma promissora escritora, mas suas vidas pessoais não eram tão boas assim, e cada um tomou seu rumo. Depois de muito tempo, Royal Tenenbaum, q já havia se separado de Etheline quando as crianças ainda eram pequenas (não deixando uma boa imagem sua para seus filhos) reaparece em suas vidas alegando estar com câncer e quer estar junto de sua família e se redimir de todos os seus erros (que não foram poucos). Além disso, outras coisas acontecem q fazem com q todos os filhos, o pai e a mãe voltem a morar na mesma casa em q todos viviam antigamente, colocando todos em conflitos, o q gera muitas situações engraçadas. Os personagens por si sós são engraçados, pois são tipos realmente peculiares em todos os sentidos. Além da família do titulo, ainda encontramos como personagens secundários o psiquiatra Raleigh St. Clair (Bill Murray) q é casado com Margot, Eli Cash (Owen Wilson) q é o melhor amigo de Richie e q tem um caso secreto com Margot, mesmo sabendo q seu grande amigo é apaixonado por ela desde de criança, e Henry Sherman parceiro de negócios de Etheline q acaba de pedi-la em casamento.
O longa tem umas das apresentações de personagens mais originais do cinema, vou explicar. O filme começa com a história dos Tenenbaums e seus filhos prodígios com “Hey Jude” dos Beatles bem baixinho no fundo até certa parte em q fica só a música e um panorama da casa deles. Falando assim fica meio dificil de imaginar e achar legal, mas no filme ficou foda. Depois disso, os personagens são apresentados olhando diretamente para a camera se arrumando como se ela fosse um espelho o q eu achei brilhante e talvez até um pouco filosófico, quem quiser depois eu explico porque eu achei filosófico, é só deixa um comentário.
As atuações estão perfeitamente sicronizadas, de modo q cada ator fez um personagem a sua altura, cada um tendo o seu espaço e seu tempo. Quero destacar Gwyneth Paltrow q conseguiu atingir o ritmo perfeito de sua personagem depressiva e intereressantissima q se tornou uma das minhas personagens preferidas do cinema.
O roteiro foi mto bem escrito pelo Wes Anderson e pelo Owen Wilson q conseguiram unir com maestria dois gêneros q são opostos, mas q ao mesmo tempo são próximos, obtendo o equilibrio perfeito. Outro ponto positivo do roteiro são suas falas q fazem jus aos atores q as falam, e a sua história q é profunda demais para uma comédia e irreverente demais para um drama.
Concluindo, esse é mais um filme q eu tenho o orgulho de indicar e q eu posso dizer q vale a pena revirar a locadora para acha-lo, mas fica o aviso:
Se você quiser ver um bom filme para chorar de rir, não veja “Os Excêntricos Tenenbaums”
Se você quiser ver um bom filme para se emocionar, não veja “Os Excêntricos Tenenbaums”
Mas se você quiser ver um bom filme, veja “Os Excêntricos Tenenbaums”
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