sábado, 26 de setembro de 2009

Quero Ser John Malkovich- Seção CU do CULT

Encerrando com chave de ouro as análises dos filmes q aluguei no feriado de 7 de setembro eu apresento-lhes um dos filmes mais cult q eu já vi: Quero Ser John Malkovich.

“Original” é o adjetivo q melhor qualifica esse filme, graças ao roteiro inteligentemente maluco assinado por Charlie Kauffman autor do também não convencional “Adaptação”. A história é simplesmente esta: Craig, um titereiro (cara q controla marionetes interpretado por John Cusack) desempregado arranja um emprego de arquivista numa empresa estranha. Ele é casado com a esquisita Lotte Schwartz (Cameron Diaz), apaixonada por animais (não to falando do Craig) q o convence a ficar com o emprego. O “escritório” de Craig se localiza no andar 7 e meio, entre o andar 7 e 8, de modo q o seu teto é tão baixo q a todo tempo as pessoas tem q andar curvadas, mas isso não chega perto da coisa mais estranha dessa empresa. No trabalho, Craig conhece Maxine (Catherine Keener) por quem se apaixona perdidamente, mas é totalmente não correspondido. Num dia aparentemente normal de trabalho, remexendo algumas gavetas, ele encontra um buraco na parede e decide averiguar até onde ele vai, e quando ele se da por si, vê q esta na mente de John Malkovich, vendo tudo q ele vê, presenciando tudo q ele esta vivendo por apenas 15 minutos, depois voltando a ser si mesmo. A partir daí muitas coisas acontecem, e o filme toma rumos q nós nem podíamos imaginar, sendo q a cada passo ele se abre em novas possibilidades até chegar num maravilhoso e genial final.

Durante as duas horas de filme, o longa ainda consegue tratar de questões como lesbianismo, amores obcessivos, livre arbitrio e até de certa forma vida após a morte.  Kauffman conseguiu juntar tudo isso de forma brilhante, sem perder o ritmo ou deixar partes sem nexos, tudo no fim se encaixa.

O filme, por mais maluco q seja, passa uma mensagem bem escondida por meio de metáforas e cenas meticulosamente montadas, oferencendo ao telespectador uma experiencia q poucas vezes ocorreram na história do cinema. Um dos momentos mais interessantes do filme acontece com a hilária cena em q o próprio John Malkovich entra no portal para o seu cérebro, já da pra imaginar (ou não) a confusão q vai dar. E outro ponto legal do filme é q ele, mesmo sendo um filme cabeça (sem trocadilhos), não é dificil de entender, tudo é auto explicativo e segue uma certa lógica (presente apenas no filme, é claro).

Além de ter sido super aclamado pela crítica, o filme ainda recebeu 3 indicações ao oscar, o de melhor diretor para o estreiante Spike Jonze, melhor roteiro para Charlie Kauffman e melhor atriz coadjuvante para Catherine Keener.

Olha se vc gosta de coisas novas, gosta de ver um filme com boas sacadas, ótimos dialogos e histórias totalmente fora dos padrões, “Quero Ser John Malkovich” é O filme q vc tem q ver o mais rápido possivel. A sensação de quando vc descobre o q esta realmente acontecendo e para q q serve aquilo tudo é muito boa, é o tipo de sensação q só um bom filme feito a partir de um roteiro genial e sagaz pode oferecer. Não adianta mais falar nada sobre o filme, porque não dá, vcs tem q ver para crer, entender e perceber o quão perfeito esse filme é. Assistam.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Jackie Brown- Seção CU do CULT

Depois que Quentin Tarantino ganhou status de gênio do cinema atual pelo seus 2 primeiros filmes, Cães de Aluguel e Pulp Fiction, seu filme seguinte, Jackie Brown, já era aguardado com ansiedade pelo seu recém formado grupo de fãs que esperavam mais um filme grandioso com todas as características presentes nos 2 filmes anteriores e ainda contando com um elenco estrelar com nomes como Samuel L. Jackson, Pam Grier, Michael Keaton, Bridget Fonda e com o louvavel Robert De Niro. Talvez, pelo filme ter sido tão aguardado, não atingiu as expectativas dos fãs que classificaram o filme como apenas “morno”. Quando eu vi o filme senti o mesmo, não que o filme não seja bom, ele é ótimo, tem uma boa história, bons personagens e tal, mas eu esperava mais de um “Tarantino’s Movie”.

O filme faz o estilo “trapaceiros armando golpe para arrancar algum dinheiro sujo” onde o que está em jogo é o dinheiro de um traficante de armas, Ordell Robbie (Samuel L. Jackson) que é transportado com frequencia pela aeromoça que dá nome ao filme-Jackie Brown para aqueles q ainda não entenderam- interpretada pela Pam Grier. Mas num certo dia esse esquema acaba dando errado e Brown é pega com a mala cheia de dinheiro pelo policial Ray (Michael Keaton) e seu colega q oferecem liberdade em troca de sua ajuda para pegar Ordell, daí arma-se um grande plano. Na jogada ainda temos um recem saído da prisão amigo do traficante, interpretado por Robert De Niro num papel de certo modo escondido, temos também a “namorada” gostosa do traficante (lê-se fornecedora de prazer) vivida pela Bridget Fonda e Max Cherry, agente de fianças q se apaixona perdidamente por Jackie Brown.

Mantendo o seu estilo de fazer referencias a outros filmes ou  escolas cinematograficas, Tarantino dessa vez ataca os filmes em que a maioria dos atores eram negros, denominados filmes “blaxploitation” que fizeram muito sucesso na década de 70 e que a Pam Grier se destacava.

O filme num todo é muito bom, o jeito q a trama vai se desenrolando é incrivel e o final é impressionante, mas acho q dessa vez Tarantino errou de mão. Não sei explicar direito, mas nesse filme Quentin perdeu um pouco a sua essencia, já q o longa não tem tantos dialogos geniais como de costume, ou trilhas sonoras frenéticas, e até mesmo chega a ser um filme pouco violento para o nível dele- basta ver uma cena de Kill Bill para entender o q eu digo. A única parte q eu consegui dizer “porra, taí uma coisa genial” foi o clímax do filme com toda a confusão do plano pra pegar o dinheiro, q ele, a cada tomada, mostra o ponto de vista de um dos participantes do golpe, de modo q vc só realmente entende o q aconteceu quando a camera mostra a visão do último personagem, o q na tela fica muito foda.

Contudo é um filme assistivel, muito melhor do q muitos filmes de ação atuais, mas fica o aviso, para aqueles q querem ver um filme de ação cheio de reviravoltas eu recomendo Jackie Brown, mas para aqueles q querem ver um filme genial q capta toda a essencia do Quentin Tarantino eu aconselho pegar Jackie Brown jogar bem longe e escolher “Cães de Aluguel”, “Pulp Fiction” ou “Kill Bill”, q aí é satisfação na certa. Boa Sessão!

sábado, 19 de setembro de 2009

Os 12 Macacos- Seção CU do CULT

Uma das coisas q eu mais gosto em “filmes quebra cabeça” é aquela sensação de desnorteamento total até o final do filme onde o q vc achou q era, na verdade não era, sendo o q foi uma lembrança foi o presente alterado no futuro. É mais ou menos esse raciocinio q se tem ao assitir essa obra prima cult em todos os sentidos.

A história de certo modo é bem simples, mas com o decorrer do filme vemos q nada é simples ou sequer lógico (para nós). Temos como protagonista James Cole (Bruce Willis) um prisioneiro do futuro q em troca de sua liberdade aceita voltar no passado (o nosso presente no caso) para descobrir a origem de um vírus q quase dizimou por inteiro a humanidade em 2035. Quando ele chega no passado ele é visto como louco, devido as coisas “sem sentido” q ele diz e vai para um hospício onde conhece o excentrico Jeffrey Goines (Brad Pitt), um maluco “revolucionário” q ajuda James sair de lá para concluir sua “missão”. Ainda no hospício, James conhece a Dra. Kathryn Railly (Madeleine Stowe) q de inicio acha ele um verdadeiro louco psicótico, mas q acaba ajudando-o quando ve q as coisas q ele diz podem se realizar. Durante todo o filme acontecem muitos “Plot Twists” (viradas na história) até a chegada de seu final impactante e ambiguo, onde vc não tem mais certeza de nada.

Esse é realmente um filme muito bom, ele segue uma boa linha de raciocinio de modo q seus eventos não são tão surreais, ainda mais para nós q estamos passando por um momento preocupante por causa da Gripe Suína. O interessante de “filmes quebra-cabeça” como esse é q eles adoram usar o recurso do Tempo para deixar o telespectador ainda mais confuso. Primeiro pq nós perdemos nossa noção temporaria, não sabemos se o q nos é apresentado é futuro, presente ou passado, segundo q tudo q se altera no passado, tem uma consequencia no presente, sendo  assim, também no futuro, fazendo nossos neurônios ferverem. Outro ponto positivo do filme são as atuações, dando destaque a Brad Pitt q fez muito bem um maluco cheio de trejeitos e manias q roubaram as cenas algumas vezes.

Para quem gosta de “filmes quebra-cabeça-queimadores-de-neurônios” Os 12 Macacos é uma ótima sugestão. Assistam, mais vejam logo, pois o futuro é apenas uma história….

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Os Excêntricos Tenenbaums- Seção CU do CULT

Quando descobri a existência desse filme, lendo o livro “1001 filmes para ver antes de morrer”, fiquei surpreso por nunca ter ouvido falar dele. Mesmo tendo um elenco estrelar e um roteiro brilhante, o filme lançado em 2001 foi simplesmente esquecido, talvez por não ter atingido o publico alvo q esperava uma comédia loucamente engraçada do tipo “desligue sua mente e sorria”, pelo fato de contar com atores q tem seu lado cômico muito bem desenvolvido, como Ben Stiller, Gene Hackman, Anjelica Huston, Owen Wilson, Luke Wilson, Bill Murray e Gwyneth Paltrow. Não estou dizendo q o filme não é engraçado, pois ele é, mas q não foi bem aceito pelo “povo” q esperava rir mais.

O filme conta a história da irreverente família Tenenbaum q era composta pelo casal Royal (Gene Hackman) e Etheline (Anjelica Huston) Tenenbaum q tiveram dois filhos, Richie (Luke Wilson) e Chas (Ben Stiller), e ainda adotaram Margot (Gwyneth Paltrow). Os três foram bem sucedidos desde de crianças, cada um em sua área, Chas era o gênio das finanças, Richie o expert em tênis e Margot uma promissora escritora, mas suas vidas pessoais não eram tão boas assim, e cada um tomou seu rumo. Depois de muito tempo, Royal Tenenbaum, q já havia se separado de Etheline quando as crianças ainda eram pequenas (não deixando uma boa imagem sua para seus filhos) reaparece em suas vidas alegando estar com câncer e quer estar junto de sua família e se redimir de todos os seus erros (que não foram poucos). Além disso, outras coisas acontecem q fazem com q todos os filhos, o pai e a mãe voltem a morar na mesma casa em q todos viviam antigamente, colocando todos em conflitos, o q gera muitas situações engraçadas. Os personagens por si sós são engraçados, pois são tipos realmente peculiares em todos os sentidos. Além da família do titulo, ainda encontramos como personagens secundários o psiquiatra Raleigh St. Clair (Bill Murray) q é casado com Margot, Eli Cash (Owen Wilson) q é o melhor amigo de Richie e q tem um caso secreto com Margot, mesmo sabendo q seu grande amigo é apaixonado por ela desde de criança, e Henry Sherman parceiro de negócios de Etheline q acaba de pedi-la em casamento.

O longa tem umas das apresentações de personagens mais originais do cinema, vou explicar. O filme começa com a história dos Tenenbaums e seus filhos prodígios com “Hey Jude” dos Beatles bem baixinho no fundo até certa parte em q fica só a música e um panorama da casa deles. Falando assim fica meio dificil de imaginar e achar legal, mas no filme ficou foda. Depois disso, os personagens são apresentados olhando diretamente para a camera se arrumando como se ela fosse um espelho o q eu achei brilhante e talvez até um pouco filosófico, quem quiser depois eu explico porque eu achei filosófico, é só deixa um comentário.

As atuações estão perfeitamente sicronizadas, de modo q cada ator fez um personagem a sua altura, cada um tendo o seu  espaço e seu tempo. Quero destacar Gwyneth Paltrow q conseguiu atingir o ritmo perfeito de sua personagem depressiva e intereressantissima q se tornou uma das minhas personagens preferidas do cinema.

O roteiro foi mto bem escrito pelo Wes Anderson e pelo Owen Wilson q conseguiram unir com maestria dois gêneros q são opostos, mas q ao mesmo tempo são próximos, obtendo o equilibrio perfeito. Outro ponto positivo do roteiro são suas falas q fazem jus aos atores q as falam, e a sua história q é profunda demais para uma comédia e irreverente demais para um drama.

Concluindo, esse é mais um filme q eu tenho o orgulho de indicar e q eu posso dizer q vale a pena revirar a locadora para acha-lo, mas fica o aviso:

Se você quiser ver um bom filme para chorar de rir, não veja “Os Excêntricos Tenenbaums”

Se você quiser ver um bom filme para se emocionar, não veja “Os Excêntricos Tenenbaums”

Mas se você quiser ver um bom filme, veja “Os Excêntricos Tenenbaums”

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Quanto Tempo……

Leitores fiéis- até parece- me desculpem, fiquei um bom tempo sem postar nada, mas é por que estive cheio de trabalhos escolares pra fazer, e provavelmente daqui pra frente só vai pioras, mas consegui arranjar um tempinho para postar algumas coisas.

Não sei se vcs notaram, mas agora no blog tem um aplicativo q mostra as minhas atualizações no Twitter, então sigam-me os bons (horrível). Enfim, se vcs viram, eu disse q no feriado de 7 de setembro eu aluguei 4 filmes totalmente CULT, e então farei analises sobre eles a seguir. Os filmes q aluguei foram: Jackie Brown, Os Excêntricos Tenenbaums, Quero Ser John Malkovic e Os 12 Macacos. De cara, eu já recomendo todos.

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